Construção aprova “manifestação de desespero” para dia 5 de Junho em Lisboa
Segundo adiantou, no dia 5 de Junho, são esperados “milhares” de empresários no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no que será uma “manifestação de desespero” face à situação do sector e um momento “histórico” de união da fileira
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O iminente colapso do sector da construção e a escalada dos índices de desemprego no País para números que podem chegar aos 20% estão no centro da menifestação que se espera que junte milhares de empresários de toda a fileira em Lisboa, no próximo dia 5 de Junho.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) disse ter sido esta a principal decisão tomada esta segunda-feira numa reunião entre os presidentes das 21 associações que integram aquela estrutura, perante a “situação dramática” atualmente vivida no setor.
“O que esteve em cima da mesa foi o desespero das empresas do sector, que chegaram a uma situação limite, não conseguem manter os seus postos de trabalho e entendem que o colapso está eminente”, afirmou Reis Campos.
Segundo adiantou, no dia 5 de Junho, são esperados “milhares” de empresários no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no que será uma “manifestação de desespero” face à situação do sector e um momento “histórico” de união da fileira.
“Será a primeira vez em Portugal que se juntam todos os empresários da fileira da construção que, até agora, não estava unida, mas agora está completamente, desde os projectistas aos condomínios, passando pelos promotores, construtores, indústria e comercialização de materiais, promotores e mediadores imobiliários, abrangendo um total de 200 mil empresas”, destacou Reis Campos.
Salientando que a fileira “vale um quinto do PIB [produto interno bruto]”, o presidente da CPCI criticou a “indefinição total quanto ao futuro” do sector em Portugal, o que contrasta com a atitude em muitos outros países europeus, “onde se considera que a construção e imobiliário tem de ser um sector atendível dado o seu peso”.
Reclamando medidas urgentes na área da reabilitação urbana e do arrendamento, por exemplo, como alternativas ao corte radical no investimento público, a CPCI lamenta que o sector não tenha “a atenção que merece do Governo” e defende uma “mobilização nacional” face à actual situação de “desespero absoluto”.