Nunes da Silva acusa Estradas de Portugal de não ter o papel que o Governo necessita para as rodovias
Para Nunes da Silva, “a EP não pode ser apenas uma entidade para onde se transferem os prejuízos dos contratos de concessão e das PPP que estão a ser feitas”
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O professor universitário Fernando Nunes da Silva considera que a Estradas de Portugal (EP) “não serve” para os objectivos que devem nortear a actividade de uma entidade do Estado relativamente à rede rodoviária nacional.
“A EP não serve para aquilo que são os grandes objectivos que deve ter uma entidade do Estado em relação à rede rodoviária nacional”, afirmou o professor do Instituto Superior Técnico (IST) em declarações aos jornalistas no Parlamento, depois de ter sido ouvido durante mais de seis horas pelos deputados da comissão de inquérito às parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias e ferroviárias.
Para Nunes da Silva, “a EP não pode ser apenas uma entidade para onde se transferem os prejuízos dos contratos de concessão e das PPP que estão a ser feitas”.
O vereador da Câmara Municipal de Lisboa afirmou que, actualmente, a EP está a “funcionar fundamentalmente como um veículo de encaixe dos prejuízos, desorçamentando o Estado”.
O professor universitário defendeu a importância de existir uma entidade nacional que, em matéria rodoviária, assegure o planeamento, um acompanhamento das inovações técnicas que possam ser feitas, a manutenção e possa lançar obras que não sejam concretizadas directamente pelo Estado.
Durante a audição na comissão de inquérito, Nunes da Silva afirmou ser “essencial retomar uma visão do problema das infra-estruturas rodoviárias que tenha a noção exacta do que é a realidade rodoviária no país”, salientando que a manutenção das estradas municipais e intermunicipais tem sido “esquecida”.