Mercado de arrendamento mostra sinais de recuperação
A procura e a oferta de imóveis tem continuado a crescer, apesar de, à semelhança de meses anteriores, as rendas continuarem a cair, “o que é expectável que aconteça nos próximos meses”
Pedro Cristino
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O Portuguese Housing Market Survey (PHMS) revela que os sinais de “enfraquecimento da actividade no mercado de arrendamento habitacional” registados em Abril não se confirmaram em Maio.
Segundo o comunicado de imprensa da RICS e da Confidencial Imobiliário (Ci), a procura e a oferta de imóveis tem continuado a crescer, apesar de, à semelhança de meses anteriores, as rendas continuarem a cair, “o que é expectável que aconteça nos próximos meses”. Este padrão “de uma actividade de arrendamento crescente, acompanhada de uma queda das rendas, tem sido visível nas três regiões abrangidas pelo inquérito”, Lisboa, Porto e Algarve.
No mercado de compra e venda de habitação, os resultados de Maio reforçaram a “impressão de uma dinâmica menos negativa”. “Neste mercado, o saldo de resposta relativo a preços melhorou de -45 para -35, isto é, mais 35% dos respondentes reportou quedas em vez de aumentos de preços”, explica o comunicado.
A mesma fonte refere que, apesar de ser um resultado negativo, “é o menos acentuado desde o inquérito que foi lançado em Setembro de 2010”.
“Quer os resultados do Housing Survey, quer os comentários das empresas inquiridos, sinalizam uma melhoria nas expectativas relativas à procura residencial”, explicou Ricardo Guimarães, director da Ci, afirmando que, apesar disso, “o sentimento dominante é ainda determinado pela degradação macro-económica e os seus reflexos no emprego e no crédito bancário”.
Por sua vez, Josh Millar, economista sénior do RICS, afirmou que “os resultados do inquérito de Maio apontam para sinais ainda bastante preliminares de uma tendência de estabilização no mercado de compra e venda”. “No entando, nesta fase é ainda prematuro concluir acerca de uma mudança de paradigma do mercado, pois os preços continuam a cair e o cenário económico global permanece bastante fraco, com a taxa de desemprego a atingir 17,8%”, concluiu.