OET apela à redução de vagas nos mestrados integrados em engenharia
Augusto Ferreira Guedes referiu que “continua a verificar-se uma oferta de formações que apresentam tipologias de mestrado e de licenciatura, cujas designações e respectivas utilidades objectivas assentam em critérios muito discutíveis”
Pedro Cristino
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Confrontado com a “redução significativa da procura dos cursos na área da engenharia” no presente ano lectivo, o bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) apelou à redução de vagas nos mestrados integrados.
Em comunicado enviado à imprensa,Augusto Ferreira Guedes referiu que “continua a verificar-se uma oferta de formações que apresentam tipologias de mestrado e de licenciatura, cujas designações e respectivas utilidades objectivas assentam em critérios muito discutíveis”.
Para o bastonário da OET, “urge” que os poderes públicos “implementem soluções que, aquando da acreditação de um detgerminado curso, sejam adequadas para proceder, para além da aferição do conteúdo científico e das condicionantes à sua leccionação, à análise das competências profissionais que o mesmo proporciona, de forma a assegurar a sua desejável adesão ou harmonização coms os interesses e as necessidades dos estudantes e do país”.
Ferreira Guedes explica que deverá também proceder-se “à revisão do actual processo de repartição de vagas entre universidades e politécnicos, com o objectivo de passarem a ser privilegiados os perfis das formações mais adequados para a satisfação daqueles interesses e necessidades, independentemente do grau de distinção que cada instituição possa invocar em benefício próprio”.
O engenheiro técnico sublinha que se assistiu, este ano, a uma “particular agudização” com os cursos de engenharia civil e que, à excepção de uma, “todas as demais universidades portuguesas” continuam a oferecer mestrados integrados, “em clara colisão quer com as reais necessidades do país”, quer com o “espírito e a letra do processo de Bolonha”.
Para o responsável da OET, a solução não passará “pelo encerramento de cursos e de estabelecimentos de ensino em consquência das práticas desajustadas que têm vindo a ser seguidas”, uma vez que o rácio de técnicos de engenharia, relativamente à população lusa “continua a evidenciar valores pouco consentâneos com aqueles que são necessários a uma economia pujante e desenvolvida que se torna indispensável prosseguir”.
Neste contexto, Augusto Ferreira Guedes considera “determinante” que as as universidades e politécnicos “façam um esforço conjunto e articulado” no sentido de “propiciarem um melhor ajustamente das suas ofertas formativas, incluindo a redução significativa da oferta de vagas nos mestrados integrados, às necessidades reais dos estudantes e do país, por forma a evitar que, num futuro próximo, possa ocorrer a falta de profissionais na área da engenharia”.