Requalificação de praia em Esposende vai custar 2,5M€
A requalificação da praia de S. Bartolomeu do Mar, em Esposende, que incluirá a demolição de 27 construções, vai custar um total de 2,5 milhões de euros e deverá arrancar em junho, disse esta quinta-feira fonte do Ministério do Ambiente. Fonte governamental sublinha que a sociedade Polis Litoral Norte já adquiriu, por negociação amigável com… Continue reading Requalificação de praia em Esposende vai custar 2,5M€
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A requalificação da praia de S. Bartolomeu do Mar, em Esposende, que incluirá a demolição de 27 construções, vai custar um total de 2,5 milhões de euros e deverá arrancar em junho, disse esta quinta-feira fonte do Ministério do Ambiente. Fonte governamental sublinha que a sociedade Polis Litoral Norte já adquiriu, por negociação amigável com os proprietários, 26 daquelas construções, tendo pago indemnizações de 1,5 milhões de euros.
Neste momento, falta apenas comprar uma fração que é propriedade do Estado e que em tempos funcionou como um espaço de lazer para os militares da Guarda Nacional Republicana. Entre as 27 construções, constam casas, arrecadações de pesca e um comércio.
“São construções que estão numa zona de elevado risco e que mais tarde ou cedo, por mais engenharia e por mais proteção que se fizesse, seriam levadas pelo avanço do mar”, disse à Lusa o secretário de Estado do Ambiente. Paulo Lemos sublinhou que proprietários e moradores “compreenderam” a situação de perigo e aceitaram negociar as respetivas indemnizações, não tendo havido necessidade de qualquer expropriação.
“É um exemplo para outras intervenções que terão necessariamente de ser feitas noutros pontos da costa, em nome da proteção de pessoas e bens”, acentuou. Entretanto, já foi lançado, por 1 milhão de euros, o concurso público para a requalificação daquela frente marítima de S. Bartolomeu do Mar, terminando o prazo para a apresentação de propostas a 17 deste mês.
O início da empreitada está previsto para junho e o prazo de execução é de 180 dias.
O reordenamento e valorização da frente marítima, visando a contenção da ocupação em zonas costeiras de risco e a retirada programada de ocupações em zonas vulneráveis ou de risco, é o principal objetivo da intervenção.
Além da demolição seletiva de 27 edificações, a empreitada inclui ainda a consolidação da plataforma de contenção existente, a requalificação arquitetónica da plataforma, com o reposicionamento do cruzeiro, e a requalificação do remate final do arruamento de acesso e construção de troço da ecovia.
A reabilitação do cordão dunar a sul, com núcleo de cilindros de areia, a proteção do cordão dunar a norte, com meios passivos, e a reconstituição da envolvente e reperfilamento de uma pequena praia de calhau rolado são outros dos trabalhos previstos. “Será uma intervenção integrada”, referiu Paulo Lemos.