2013 registou a pior absorção de escritórios em Lisboa dos últimos 10 anos
Lisboa registou uma queda de 24% na absorção de escritórios
Ana Rita Sevilha
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
Segundo a mais recente análise da Aguirre Newman em 2013, a área de escritórios contratada (77.802 m2) foi inferior em 24% à registada em 2012 (101.974 m2). A colocação de escritórios de 2010 a 2013 registou níveis médios anuais inferiores a 98.000 m², que comparam com a média anual superior a 160.000 m² entre 2003 e 2009.
Apesar da quebra no volume das transacções, o total das operações em 2013 foi de 186, correspondendo a apenas mais 1 transacção de arrendamento do que em 2012, o que traduz uma superfície média contratada por transação inferior. Numa análise geográfica do número de transações registadas em 2013, destaca-se o crescimento da Zona Secundária (Zona 4) e do Parque das Nações (Zona 5), com mais 17 e 15 transações respectivamente, que em 2012, e o decréscimo da Prime CBD (zona 2) e do Corredor Oeste (Zona 6), com menos 17 e 11 transações respectivamente.
De acordo com Eduardo Fonseca, Director do Departamento de Escritórios da Aguirre Newman Portugal: “Tal como já havíamos projectado, 2013 registou a pior absorção de escritórios em Lisboa dos últimos 10 anos. Após uma ligeira recuperação em 2012, onde foram registados 101.974 m², o mercado voltou a cair, marcando um novo mínimo histórico. Com este desfecho, e apesar da oscilação na absorção de escritórios dos últimos 4 anos, traçar perspectivas para 2014 não é uma tarefa mais difícil do que nos anos anteriores.
Tendo em consideração os ténues sinais de retoma da económica, a diminuição do desemprego, com os consequentes reflexos na estrutura das empresas e acreditando na manutenção destas tendências num quadro de estabilidade política, estamos convictos que 2014 será um ano em que se assistirá ao registo de uma absorção superior à registada em 2013, como evidencia o aumento do número de negócios por nós realizados neste início do ano, que apesar do curto tempo decorrido, contamos já com um crescimento face ao mês de Janeiro de 2013”.