Açores lança Prémio de Arquitectura Paulo Gouveia
O Prémio vai distinguir “uma intervenção de reabilitação, seja em edifício corrente, seja em edifício classificado ou integrado em conjunto classificado ou área de protecção, na Região Autónoma dos Açores”
Ana Rita Sevilha
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
O Governo Regional dos Açores, através da Direcção Regional de Cultura, anunciou a criação do Prémio Regional de Arquitectura Paulo Gouveia. Segundo o portal da Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul (OASRS) esta é uma antiga ambição da delegação local da Ordem dos Arquitectos que, por mais de uma vez, tinha defendido junto das instâncias competentes a oportunidade e a pertinência de um galardão com estas caracteristicas no arquipélago.
O Prémio nasce assim da necessidade de “incentivar e dignificar a qualidade da arquitectura e da construção, na reabilitação de imóveis que contribuam significativamente para a valorização e/ou salvaguarda do património arquitectónico da Região Autónoma dos Açores”, e tem por objectivo “premiar as obras de recuperação e reabilitação, cujo projecto mereça destaque por respeitar o património edificado, privilegiando o uso de materiais endógenos da Região, sem excluir o uso de linguagem contemporânea”.
O galardão é dedicado ao arquitecto açoriano Paulo Gouveia, considerado o expoente do pós-modernismo nos Açores e que faleceu em 2009, sublinha a mesma fonte. Com uma obra singular premiada e dispersa pelas ilhas, Paulo Gouveia, lembra o Regulamento do Prémio, “foi o arquitecto responsável pelos projectos de diversos edifícios emblemáticos, alguns deles premiados a nível nacional, destinados tanto ao uso público como à habitação privada, em várias ilhas do arquipélago”.
De dois em dois anos, nos anos pares, o Prémio vai distinguir “uma intervenção de reabilitação, seja em edifício corrente, seja em edifício classificado ou integrado em conjunto classificado ou área de protecção, na Região Autónoma dos Açores”, galardoando “o autor, ou autores, do projecto de arquitectura e o proprietário, ou proprietários, de obra concluída nos dois anos anteriores à apresentação da respectiva candidatura”.
Com o valor de 12 mil euros, a distribuir entre o(s) autor(es) do projecto (dois terços do valor) e o(s) proprietário(s) do imóvel (um terço do valor), o prémio contemplará ainda duas menções honrosas sem valor pecuniário. A OASRS refere ainda que um representante da Delegação dos Açores da Ordem dos Arquitectos integra o júri do prémio.