Dafne convida Guilherme Wisnik para conferência no Porto
Após as conferências “PAINEL”, em 2012, e “MIES DADA”, em 2013, chegou a vez de “Brasília, 1957–1980: Arquitetura e artes em confronto”
Ana Rita Sevilha
Bkondstone investe cerca de 70 M€ em novo conceito “rural-city lovers”
RE Capital anuncia joint venture para investimento de 66 M€ no Algarve
Seguradora AXA adquire participação maioritária de novos escritórios junto ao Colombo
ERA Portugal regista crescimento no 1º trimestre de 2024
Soluções ‘agrivoltaicas’ para um futuro sustentável
Imovendo: A proptech portuguesa que é uma imobiliária
Kimpton Lisbon inaugura em 2026
A Tor Holding e a ELIE SAAB anunciam uma parceria para a estreia do sector imobiliário duplo na Turquia
Arquitecto britânico John Pawson assina projecto de 110M€ na Herdade da Palheta
Empreendimento ‘Parque Atlântico’ vendido na totalidade
A Dafne Editora recebe no próximo dia 27 de Março, no Cinema Passos Manuel, no Porto, um convidado brasileiro – Guilherme Wisnik vem de São Paulo para “dar a conhecer os processos, nem sempre pacíficos, através dos quais a música e as artes plásticas se envolveram na construção de significados para arquitectura moderna”.
Após as conferências “PAINEL”, em 2012, e “MIES DADA”, em 2013, chegou a vez de “Brasília, 1957–1980: Arquitetura e artes em confronto”. Em nota de imprensa a Dafne Editora relembra que “projectada em 1957, Brasília foi inaugurada três anos depois, coroando a bem sucedida ‘formação’ da arquitectura moderna brasileira e o optimismo desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek, sob o som da Sinfonia da Alvorada de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Dez anos depois, a nova capital – tomada em 1964 como a sede do poder militar no país – reaparecia como o cenário monstruoso da canção ‘Tropicália’ de Caetano Veloso, hino do movimento de contracultura. ‘Bossa’ era igualada a ‘palhoça’, e Brasília, signo progressista do futuro, passava a soar como reencarnação dos arcaísmos nacionais, monumento aberrante plantado no Planalto Central do país, com edifícios sem porta. A idealização do progresso estava sob o ataque das artes, em obras como ‘Brasil diarreia’ de Hélio Oiticica ou a carnavalização antropofágica de Zé Celso Martinez Corrêa. Em 1980, no filme ‘A Idade da Terra’ , Brasília foi o cenário escolhido por Glauber Rocha para filmar a vida de Cristo no Terceiro Mundo, em tom sebastianista, escancarando a face épica e contraditória desse grande símbolo. As artes unidas contra a arquitectura? Qual a resposta da arquitectura brasileira contra esse golpe mortal?”