Governo quer definir impasse na SRU do Porto até final de Março
Enfatizando a importância da SRU no Porto, Rui Moreira frisou que está em negociações com o Governo e, apesar de ainda não ter respostas concretas, disse-se “esperançado” numa solução para a empresa. “Vamos saber coisas brevemente”
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O ministro do Ordenamento do Território afirmou esperar que o “impasse se resolva definitivamente” até ao final do mês entre o Governo e a Câmara do Porto sobre a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU).
Em comissão parlamentar, Jorge Moreira da Silva, recordou o agendamento de uma assembleia geral da SRU no final do mês, pelo que é sua “intenção que o impasse se resolva definitivamente” até essa altura. Aos deputados, o governante escusou-se a revelar mais pormenores acerca das negociações que têm tido com a Câmara Municipal do Porto.
“Não quero dizer nada que prejudique a negociação”, referiu o ministro, afirmando terem-se sucedido as discussões para encontrar soluções e saudando a disponibilidade da autarquia nesse processo. O ministro aproveitou para “desmentir categoricamente que não se tenha apostado na viabilidade financeira” da SRU, recordando as várias contribuições financeiras do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana até 2011, uma vez que as contas de 2012 e 2013 ainda não foram aprovadas.
A 6 de Março o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, defendeu que a Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana “não pode acabar de morte macaca”, acreditando que o Governo viabilizará uma solução. À margem da apresentação de uma pós-graduação em Reabilitação Urbana no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), o autarca independente frisou que a reabilitação urbana feita na cidade tem sido um sucesso porque, além de a tornar mais confortável e interessante, cria emprego, riqueza e coesão e promove o turismo.
Enfatizando a importância da SRU no Porto, Rui Moreira frisou que está em negociações com o Governo e, apesar de ainda não ter respostas concretas, disse-se “esperançado” numa solução para a empresa. “Vamos saber coisas brevemente”, disse.
E, acrescentou, “defendemos a manutenção do modelo actual porque é reconhecido e funciona. Por isso, gostaríamos muito que o Governo nos continuasse a acompanhar neste projecto. A nossa mão continua estendida”.
A 24 de Janeiro, a agência Lusa noticiou que a assembleia-geral da Sociedade SRU do Porto relativa a 2013 e destinada a aprovar as contas de 2012 foi “finalmente consensualizada” para dia 28 de Março.
Esta assembleia-geral é decisiva para pôr fim a cerca de dois anos de diferendo entre a Câmara do Porto e o Estado (que detém 60% do capital, através do IHRU) e para a definição do modelo de financiamento da empresa que em 2013 o Governo anunciou querer abandonar.
No início de Janeiro, a Câmara e o Ministério do Ambiente (que tutela o IHRU) revelaram a 03 de Janeiro ter adiado a Assembleia Geral (AG) da SRU marcada para 06 de Janeiro “por acordo entre os accionistas” e manifestaram a intenção de “aprofundar contactos” para alcançar em 2014 uma “solução global” a SRU.
Uns dias depois, Rui Moreira, defendia que o Estado devia manter-se na SRU, tecia elogios ao ministro do Ambiente Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e dizia confiar que “ainda este mês” seria possível encontrar com o Governo uma solução para a empresa.