Mercado de escritórios animado com entrada de novas empresas
Registou-se, nos dois primeiros meses, uma absorção de 10.891 metros quadrados, 65% acima da área ocupada nos mesmos meses do ano passado
Pedro Cristino
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O mercado de escritórios de Lisboa apresentou, nos dois primeiros meses deste ano, uma absorção de 10.891 metros quadrados, 65% acima da área ocupada nos mesmos meses do ano passado.
Segundo o Office Flashpoint de Fevereiro, elaborado pela JLL, da absorção registada em Janeiro e Fevereiro de 2014, cerca de 60% é referente à ocupação de nova área, “medida quer pela entrada de novas empresas em Lisboa, quer pela expansão de área ocupada, um peso bastante superior ao verificado em 2013, quando, em média, só cerca de 38% da ocupação foi gerada por esta via”.
Em comunicado de imprensa, a consultora imobiliária explica que foram ocupados, no mês de Fevereiro, 6.712 metros quadrados de escritórios, dos quais 3.608 metros quadrados se localizam no Parque das Nações, a zona “mais dinâmica” no mês em questão.
Comparativamente com Janeiro, a ocupação de escritórios em Lisboa aumentou 64%, enquanto que, em termos homólogos (face a Fevereiro de 2013, com uma absorção de 5.217 metros quadrados), esse crescimento consistiu em 77%. Em termos de origem dos arrendamentos em Fevereiro, cerca de 55% da área foi ocupada por empresas que entraram em Lisboa ou que expandiram área.
A ocupação de escritórios em Lisboa ascendeu, em Janeiro, a 4.118 metros quadrados, “um volume quase três vezes superior aos 1.382 metros quadrados absorvidos no mesmo mês de 2013”, realça a JLL. Todavia, face ao mês anterior, a nota foi de queda (-75%), sublinhando a consultora, contudo, que Dezembro “é, por norma, um dos meses mais dinâmicos do ano”.
Segundo Mariana Seabra, “o mercado de escritórios começa a reflectir a evolução positiva da conjuntura económica sentida desde o Verão do ano passado”. “Estamos confiantes de que 2013 foi o final do ciclo de queda da actividade do mercado iniciado em 2009, e que este ano marcará a inversão dessa tendência, com as empresas a retomarem os seus planos de expansão de área, deixados em stand by nos últimos anos, e também menos pressionadas pela contenção de custos”, concluiu a directora do departamento de Office Agency e Corporate Solutions da JLL.