AICEP vai estreitar relações com a Guiné Equatorial
“Não há por enquanto nada de concreto, mas é evidente que com a entrada da Guiné Equatorial na CPLP vai haver certamente uma intensificação das relações entre Portugal e a Guiné Equatorial”, garante Miguel Frasquilho
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O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) disse esta quarta-feira que as relações económicas com a Guiné Equatorial vão ser intensificadas com a concretização da adesão à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Miguel Frasquilho falava na capital angolana à margem de uma visita que está a promover no âmbito da Feira Internacional de Luanda (FILDA), onde estão representados mais de 100 empresas portuguesas. “Temos mais um motivo para que as relações com este país africano [Guiné Equatorial] possam ser intensificadas, mais uma vez em parcerias de internacionalização, investimento, com reciprocidade e numa lógica ?win-win`, em que todos possam vir a ganhar”, disse o presidente da AICEP, questionado pela Lusa em Luanda.
A Guiné Equatorial, que pediu adesão ao bloco lusófono em 2010, entrou na Comunidade de Países de Língua Portuguesa durante a décima conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorreu pela primeira vez na Ásia, no caso em Díli, Timor-Leste. “Não há por enquanto nada de concreto, mas é evidente que com a entrada da Guiné Equatorial na CPLP vai haver certamente uma intensificação das relações entre os dois países”, admitiu Miguel Frasquilho.
Sublinhando tratar-se de uma posição habitual quando “o assunto tem a ver com as empresas, com os empresários e com a ajuda à internacionalização”, afirma que aquela agência estará “na linha da frente do auxílio às empresas portuguesas e à constituição de parcerias entre os dois países”. “Mas trata-se de continuar a prática que é habitual na AICEP e é para isso que ela existe”, reforçou Miguel Frasquilho.
Além de Angola e Moçambique, o responsável acrescentou que África do Sul é outra das apostas na internacionalização das empresas portuguesas no continente africano, bem como na Guiné Equatorial. “Mas há mercados que estão a emergir nas zonas de rápido crescimento mundial, nomeadamente na América Latina, nos países da costa sul do Pacífico, e na Ásia”, disse ainda.
Países como Peru, Colômbia, México, China, Coreia do Sul, Indonésia e Japão são, de acordo com Miguel Frasquilho, prioridades na promoção internacional da AICEP.