Mota-Engil na frente pela privatização da empresa de resíduos EGF
O relatório da Parpública, cujos resultados já terão sido comunicados aos consórcios concorrentes, revela que o agrupamento SUMA aparece classificado em primeiro lugar; a espanhola FCC em segundo, e o grupo DST em terceiro
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
A Mota-Engil lidera o consórcio que apresentou a melhor proposta para a privatização da EGF, a sub-holding das Águas de Portugal para o sector dos resíduos, de acordo com o que é adiantado esta terça-feira pelo Diário Económico.
Gonçalo Moura Martins, presidente da comissão executiva da Mota-Engil, reclamou no final da última semana que o grupo apresentou a melhor proposta para a privatização da EGF. Durante a apresentação dos resultados semestrais da Mota-Engil, este responsável aproveitou para sublinhar, no seu entender, as vantagens da proposta da Mota-Engil no processo de privatização da EGF. “Estamos conscientes de que a proposta da Mota-Engil é melhor no preço e nos outros factores em análise. E essa proposta é a melhor porque a Mota-Engil é a empresa que conhece melhor o sector. Tínhamos todas as condições para estudar melhor a proposta e foi isso que fizemos”, disse.
Segundo aquele diário, o relatório da Parpública, cujos resultados já terão sido comunicados aos consórcios concorrentes, revela que o agrupamento SUMA aparece classificado em primeiro lugar; a espanhola FCC em segundo, e o DST – grupo Domingos da Silva Teixeira, também ligado à construção, em terceiro lugar.
Em valor, a SUMA apresentou a melhor proposta, ao oferecer 149,9 milhões de euros pela totalidade das acções da EGF detidas pela Parpública e pela Águas de Portugal. A FCC ofereceu 145,3 milhões de euros e a DST, de Braga, ofereceu um valor substancialmente menor, que ficou nos 90,3 milhões de euros, o que representa um diferencial de 40% face ao valor mais elevado. “Estamos há 20 anos nesta área. Sabemos trabalhar para as câmaras municipais. Conhecemos essa realidade do nosso dia-a-dia. Mas o mercado nacional tem sido sempre, nos últimos anos, muito limitado para as ambições de um grupo com a nossa dimensão. E é isso que queremos fazer com a EGF, abrir à empresa as portas muito para lá do mercado nacional”, sublinhou Gonçalo Moura Martins.