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Fundo Monetário Internacional defende aumento do investimento em infra-estruturas
O FMI afirma que “um maior investimento público em infra-estruturas “pode ajudar a impulsionar a atividade económica e a criar empregos”
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende, num capítulo do ‘World Economic Outlook’ divulgado esta terça-feira, que um aumento do investimento público em infra-estruturas pode ajudar a impulsionar a actividade económica e a criar empregos, sem aumentar a dívida.
Num capítulo analítico do ‘World Economic Outlook’, o FMI afirma que “um maior investimento público em infra-estruturas pode ajudar a impulsionar a actividade económica e a criar empregos”.
O estudo da instituição liderada por Christine Lagarde demonstra que “um aumento do investimento público em infra-estruturas aumenta a produção no curto prazo, ao impulsionar a procura, e no longo prazo, ao desenvolver a capacidade produtiva da economia”. No caso das economias avançadas, o Fundo indica que “um aumento de um ponto percentual no PIB em despesas de investimento em infra-estruturas aumenta o nível de produção em 0,4% no mesmo ano e em 1,5% quatro anos depois”.
Além disso, “o crescimento no PIB que um país ganha através do aumento do investimento público em infra-estruturas compensa o aumento da dívida”, conclui o FMI: “Noutras palavras, o investimento público pagar-se-ia a si próprio se feito de forma correcta”.
Para o fundo, os ganhos do investimento dependem do grau de ‘folga’ económica, da eficiência do próprio investimento e da forma como é financiado. Segundo o estudo, dados sobre os países com economias avançadas “sugerem que o investimento público que é financiado através de missão de dívida tem efeitos produtivos mais prolongados do que quando é financiado através do aumento de impostos ou da redução de despesa”.
A instituição sedeada em Washington afirma mesmo que “esta é a altura certa” para os países investirem, seja na manutenção das infra-estruturas (o caso de economias desenvolvidas, como Portugal) ou na construção de novos equipamentos (a situação de economias em desenvolvimento), já que “os custos de financiamento estão baixos e a procura é fraca”.
“Muitas economias desenvolvidas estão presas num ambiente de fraco crescimento e altas taxas de desemprego. O aumento do investimento público em infra-estruturas é uma das poucas alavancas que restam para suportar o crescimento económico”, defende o FMI.