Edifício de Gehry para a Fundação Louis Vuiton inaugurado em Paris
Recorde-se que a primeira vez que Gehry apresentou o projecto, ainda em esboço, corria o ano de 2006 e caracterizou-o como “uma nuvem de vidro”
Ana Rita Sevilha
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O Museu da Fundação Louis Vuiton em Paris foi oficialmente inaugurado. A “nuvem de vidro” desenhada pela canadiado Frank Gehry foi encomendada pelo presidente da Fundação em França, Bernard Arnault e parece flutuar. O Museu será doado às autoridades da cidade durante os próximos 50 anos.
Recorde-se que a primeira vez que Gehry apresentou o projecto, ainda em esboço, corria o ano de 2006 e caracterizou-o como “uma nuvem de vidro – mágico, efémero, transparente … não chato”. Oito anos depois e umas quantas polémicas pelo meio, a ideia confirma-se: vidro, metal e uma estrutura de madeira tornam o Museu num volume que parece pairar sobre o Jardim da Aclimação. O edifício contempla um auditório, um restaurante e galerias de arte para exposições permanentes e temporárias.
Gehry esteve em Espanha na passada semana, para receber o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes e respondeu com o dedo médio em riste a um jornalista espanhol que lhe perguntou o que tinha a dizer àqueles que consideram a sua arquitectura como “arquitectura do espectáculo”. O episódio foi gravado em vídeo e disponibilizado pelo El País.
O arquitecto canadiano acabou por responder, dizendo: “Deixem-me dizer-vos uma coisa, no mundo em que vivemos 98% do que se constrói e se desenha é pura m.. Não há sentido do desenho, nem respeito pela humanidade nem por nada. São edifícios malditos e já está. De vez em quando, há um pequeno grupo de pessoas que faz algo especial. São muito poucos. Mas, por Deus, deixem-nos em paz. Dedicamo-nos a fazer o nosso trabalho. Não peço trabalho. Não tenho relações públicas. Não estou à espera que me chamem. Trabalho com clientes que têm respeito pela arte da arquitectura. Por isso, não me façam perguntas estúpidas como essa”.