CPCI receia “pretexto” para acabar com programa dos vistos gold
A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário considera que a detenção de 11 pessoas por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos gold “não pode servir de pretexto para disputas que nada têm a ver com as virtudes do programa que… Continue reading CPCI receia “pretexto” para acabar com programa dos vistos gold
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A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário considera que a detenção de 11 pessoas por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos gold “não pode servir de pretexto para disputas que nada têm a ver com as virtudes do programa que prevê a concessão de vistos de residência no país a quem invista 500 mil euros em Portugal.
A organização liderada por Reis Campos recorda os 1.076 milhões de euros em investimento estrangeiro captado, dos quais 972 correspondem a aquisição de imobiliário nacional, sublinhando que este Programa não pode ser posto em causa por questões de natureza judicial “as quais devem ser cabal e rapidamente esclarecidas pelos tribunais e, muito menos, por disputas de natureza política, uma vez que se trata de um programa com efeitos positivos comprovados, que existe em muitos outros países e que tem de ser defendido, sob pena de se perderem investidores para outros destinos que se encontram em concorrência directa com Portugal em matéria de captação de investimento”.
Há três altos quadros da administração pública entre os 11 detidos, no âmbito de uma investigação a alegados crimes cometidos na concessão de vistos “gold”. São eles o director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Palos, o presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, que antes deste cargo trabalhava no Instituto de Registos e Notariado. De acordo com a Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, estas 11 pessoas foram detidas “pela presumível prática dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influências e peculato”.
A Confederação refere que países como Espanha, Grécia, Malta, Letónia, Reino Unido, Irlanda, Chipre ou Suíça têm programas similares, com exigências mínimas de investimento a partir de 250 mil euros, pelo que espera um posicionamento responsável por parte de todos os intervenientes políticos, no sentido de garantir o necessário clima de estabilidade e de confiança, o qual é imprescindível para a concretização de investimentos que geram de emprego e dinamizam a actividade económica.