Expectativas 2015: “É difícil projectar o futuro”, diz o CEO do Grupo Elevo
Pedro Gonçalves recorda que 2014 “não representou para o sector da construção em Portugal qualquer inversão da tendência de acentuado declínio que se vem verificando, de modo agravado, nos anos recentes”
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A complexidade do ciclo económico que Portugal atravessa torna complexa a tarefa de antecipar qualquer cenário para o próximo ano pelo que para o presidente executivo do Grupo Elevo “é difícil projectar o futuro”. Ao Construir, Pedro Gonçalves refere que não erra por muito se considerar que 2015 não será muito diferente de 2014.
O presidente do grupo que resulta da fusão da Edifer, Hagen, MonteAdriano e Eusébios sublinha que 2014 fica marcado pela positiva pelos “exemplos dos grupos e empresas, de dimensões várias e com projectos específicos, que – fruto exclusivamente do dinamismo, determinação e capacidade de tomar risco dos empresários e gestores respectivos – vão alargando ou abrindo caminhos bem sucedidos fora do País, nas mais variadas geografias”.
Contudo, recorda que 2014 “não representou para o sector da construção em Portugal qualquer inversão da tendência de acentuado declínio que se vem verificando, de modo agravado, nos anos recentes”, justificando a posição com o facto de “as condições globais da economia e a politica orçamental do Estado não permitiriam supor nem a retoma do investimento privado, nem um quadro de desenvolvimento do investimento publico”.
A juntar a isso, Pedro Gonçalves reconhece que no esforço de ajustamento à nova realidade, “as organizações continuam a deparar-se com inúmeros escolhos burocráticos, custos fiscais injustificáveis e exigência de interacção com múltiplas entidades distintas, que tornam um processo de simplificação societária um verdadeiro desafio de persistência”. No entender do responsável, “urge que o legislador (ou simplesmente o decisor da Administração) deixe de olhar para as medidas de reorganização societária com a desconfiança de nas mesmas se encontrarem artifícios de evasão fiscal e passe a analisá-las à luz dos imperativos do momento e contexto em que vivemos”.