Viseu vai instalar Unidade de Saúde Familiar na Casa das Bocas
A garantia foi dada no final da reunião de Câmara em que revelou que a intervenção vai ser candidata a fundos comunitários para a reabilitação do espaço
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, anunciou esta quinta-feira que o município vai investir 230 mil euros na aquisição da Casa das Bocas, com o propósito de reabilitar o edificado e instalar naquele espaço uma Unidade de Saúde Familiar.
A garantia foi dada no final da reunião de Câmara em que revelou que a intervenção vai ser candidata a fundos comunitários para a reabilitação do espaço, adiantando que o próprio Ministério da Saúde irá equipá-lo com o que for necessário para o funcionamento de uma USF.
Na reunião foi aprovada a ratificação do contrato promessa de compra e venda do edifício, que se insere na estratégia de revitalização do centro histórico, ao permitir criar “um novo serviço-âncora”. Situada na Rua João Mendes (também conhecida por Rua das Bocas), esta é uma casa senhorial que deve o seu nome às gárgulas existentes sob o beiral do telhado.
“Se há uma coisa que iremos preservar é seguramente a fachada do edifício e manter as gárgulas que lá estão”, assegurou o autarca. Almeida Henriques disse já ter pedido à Sociedade de Reabilitação Urbana que faça o projecto de reabilitação, estimando que as obras custem cerca de 600 mil euros. “Depois, faremos um contrato de cedência ao Ministério da Saúde”, acrescentou.
Segundo o autarca, ainda não foi estabelecido o cronograma final da USF com o Ministério da Saúde. Durante a reunião foi também abordada a possibilidade de colocar câmaras de vigilância para regulação de tráfego nalgumas zonas da cidade e, ao mesmo tempo, prevenir actos de vandalismo.
“Seria no centro histórico, na Cava de Viriato e na parte do funicular. São as três zonas da cidade onde há mais vandalismo”, explicou aos jornalistas, acrescentando que pediu à PSP que avalie essa possibilidade.