Secretário de Estado revela a centralização do planeamento urbano nos PDM em conferência do jornal Construir
. “Conseguimos, com esta reforma, eliminar a duplicação de pareceres e funções, reforçando um Estado que seja capaz de responder, em tempo útil, ao cidadão e aos promotores imobiliários”, explicou Miguel Castro Neto
Pedro Cristino
Leroy Merlin lança podcast dedicado à sustentabilidade
CCDR-Norte apresenta Prémio Arquitectura do Douro 2024
IHG Hotels & Resorts duplica presença na Alemanha
Efacec acelera inovação na mobilidade eléctrica
Grupo Mercan reforça posição no Algarve com aquisição do Hotel Califórnia Urban Beach
Bondstone investe cerca de 70 M€ em novo conceito “rural-city lovers”
RE Capital anuncia joint venture para investimento de 66 M€ no Algarve
Seguradora AXA adquire participação maioritária de novos escritórios junto ao Colombo
ERA Portugal regista crescimento no 1º trimestre de 2024
Soluções ‘agrivoltaicas’ para um futuro sustentável
Miguel Castro Neto, afirmou, na passada quinta-feira, que o planeamento urbano será centralizado nos Planos Directores Municipais (PDM).
O secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza falava na conferência “Sustentabilidade dos Modelos de Financiamento da Construção”, organizada pelo jornal Construir na sede da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa.
“Temos vindo a desenvolver a reforma do ordenamento do território que, do nosso ponto de vista, é uma verdadeira reforma do Estado”, referiu Castro Neto, para quem esta medida terá impacto positivo “em todas as áreas, nomeadamente, na construção”. “Conseguimos, com esta reforma, eliminar a duplicação de pareceres e funções, reforçando um Estado que seja capaz de responder, em tempo útil, ao cidadão e aos promotores imobiliários”, explicou.
“Reforçamos, por um lado, a autonomia municipal e a compatibilização prévia dos valores a salvaguardar nos diferentes níveis da administração”, declarou o secretário de Estado. A aposta recai, segundo Castro Neto, no desenvolvimento urbano sustentável e o Estado propõe-se a alcançar, até 2020, um peso de 17% da reabilitação no sector da construção e o mercado “está a responder como esperado ao financiamento”.
Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), foi outro dos intervenientes e chamou a atenção para a perda de 37 mil empresas do sector nos últimos anos, sublinhando que, nos últimos 10 anos, se verificou uma quebra anual de 6,6% no investimento nesta área.
Relativamente ao financiamento, o presidente da CPCI apontou para os fundos comunitários previstos no QREN – 1,7 mil milhões de euros até ao final do ano. Há também 6 mil milhões de euros de fundos comunitários a serem aplicados em projectos piuoritários. Para Reis Campos, o Orçamento de Estado de 2015 deveria ter garantido a concretização destes projectos.
Leia a notícia completa sobre a conferência do jornal Construir na próxima edição impressa.