Comissário Europeu garante que União Energética é “muito importante” para Portugal
“Acordou-se que até 2020 se conseguia ter 10% de interconexões, ou seja de passagem de energia entre os vizinhos, e de 15% até 2030”, garantiu esta quarta-feira Carlos Moedas
CONSTRUIR
2024 será um ano de expanção para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
O comissário europeu para a Investigação, Carlos Moedas, considerou esta quarta-feira “muito importante para Portugal” que o projecto da União Energética, apresentado em Bruxelas, promova as interligações energéticas.
“Acho que é muito importante para Portugal que uma parte deste projecto fosse a capacidade de fazer o aumento das interconexões”, disse Moedas aos jornalistas. “Acordou-se que até 2020 se conseguia ter 10% de interconexões, ou seja de passagem de energia entre os vizinhos, e de 15% até 2030, penso que é uma medida essencial e de uma grande importância para o futuro de Portugal”, considerou. O comissário português sublinhou ainda que foi graças aos Estados-membros que se avançou no desbloqueio das interligações entre Espanha e França, das quais Portugal está muito dependente, salientando que o executivo comunitário “tem apenas que dar incentivos para que as coisas aconteçam”.
Em relação à pasta da Investigação, Ciência e Inovação, Moedas salientou haver “mais de seis mil milhões de euros do Horizonte 2020 e que vão ser aplicados, em mais de 80%, a energias alternativas, seja biodiesel, biotecnologias, seja de outras fontes”.
Salientou que a União Europeia importa mais de 50% do que consome e que 80% tem origem em combustíveis fósseis. “A única maneira de conseguirmos resolver o problema da energia é, através da investigação e da inovação, encontrar métodos alternativos e encontrar outras fontes energéticas”, sublinhou o comissário.