Cabo Verde admite problemas no programa Casa para Todos
O Governo garante, no entanto, que estão em curso diligências os ultrapassar e retomar a normalidade deste “importante empreendimento”
CONSTRUIR
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
O Governo cabo-verdiano admitiu esta quinta-feira “alguns constrangimentos de natureza conjuntural” para finalizar o projecto Casa Para Todos, financiado por Portugal, que abriu, em 2010, uma linha de crédito de 200 milhões de euros.
O Governo garante, no entanto, que estão em curso diligências os ultrapassar e retomar a normalidade deste “importante empreendimento”.
O mesmo comunicado diz que o Governo está a promover diligências políticas e diplomáticas para a resolução o mais urgentemente possível do problema, ou seja, a prorrogação do período de utilização da linha de crédito junto ao Governo português, “das quais se esperam resultados positivos, na linha da excelência das relações entre os dois países”.
No que respeita aos 10 por cento de participação nacional, o Governo esclarece que algumas “perturbações” surgiram com a medida de política social de renda resolúvel que o executivo adoptou de modo a eliminar as dificuldades que as famílias beneficiárias do programa Casa para Todos enfrentavam para conseguirem crédito junto das instituições financeiras e, consequentemente, adquirirem as habitações.
O “incidente de percurso”, lê-se no documento, está sobretudo ligada à obtenção de crédito junto da banca para que as famílias possam adquirir as respectivas casas no âmbito do programa, que visa combater o défice habitacional do país, estimado inicialmente em mais de 80.000 casas.
“Como se compreende, com a adopção desta nova modalidade de comercialização das habitações, o IFH (Imobiliária, Fundiária e Habitat, SA, que gere a linha de crédito do programa) deixou de contar com os encaixes financeiros imediatos que teria com a modalidade de venda a pronto, com recurso a financiamento bancário”, justifica.