Ponte de Rialto passa pela primeira restauração profunda em 424 anos.
A estrutura do Século XVI, que está já protegida por uma estrutura de metal, vai passar por uma cura delineada por etapas, em consequência do colapso de duas das 140 colunas que contêm o corrimão
Marina Bertolami
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A ponte de Rialto, a mais antiga sobre o grande canal de Veneza vai sofrer, pela primeira vez em 424 anos de existência, uma obra de restauração profunda. O processo de restauração vai ter a duração de 18 meses, o que obriga ao encerramento parcial de um dos mais aclamados símbolos arquitectónicos da cidade. A estrutura do Século XVI, que está já protegida por uma estrutura de metal, vai passar por uma cura delineada por etapas, em consequência do colapso de duas das 140 colunas que contêm o corrimão. A debilidade das duas colunas juntou em 2013 a Câmara Municipal de Veneza para fazer o diagnóstico da sua protecção superior e dos pilares que a sustêm por baixo da superfície da água. Uma equipa de cinco mergulhadores inspeccionaram o estado dos materiais, assim como as condições dos 12.000 pilares de carvalho que amparam a infra-estutura. A estabilidade da ponte foi igualmente monitorizada por um computador ao longo de um ano, durante 24 horas diárias. As conclusões registaram que embora Rialto não esteja em risco de colapso, esta afundou cerca de 25 centímetros na área que se conecta ao palácio renascentista Camerlinghi. Segundo o director e arquitecto de obras públicas da Câmara Municipal, Roberto Benvenuti “ a ponte é absolutamente estável, a parte que cedeu foi desgastada como a sola de um sapato”. O mecenas por detrás da restauração de Rialto é o director do Grupo OTB, Renzo Rosso que detém marcas como a Diesel e que no decorrer da restauração pretende cobrir os andaimes da ponte com publicidade às suas marcas, aproveitando a chegada da Moda Milão e da Bienal de Artes de Veneza.