Crescimento do país passa por não deixar colapsar sector da construção, garante António Costa
“Relançar o secretor da construção é vital para a economia”, defende António Costa
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O secretário-geral do PS, António Costa, destacou esta terça-feira a importância do sector da construção para o crescimento económico do país, sublinhando que o sector é vital e que é fundamental um amplo consenso nacional em torno da reabilitação urbana.
António Costa defende que nenhum país pode crescer “deixando colapsar o sector da construção civil, que perdeu desde 2008 37 mil empresas e 260 mil trabalhadores, e apostando exclusivamente nos bens transaccionáveis”.
“Relançar o secretor da construção é vital para a economia”, advogou, antes de referir que a crise financeira mundial de 2008 teve também o efeito de alterar o paradigma do sector. “Há agora menos casa própria e mais mercado de arrendamento, menos construção nova e mais reabilitação e densificação dos centros urbanos. Estamos perante um novo paradigma positivo com prioridade à reabilitação urbana”, defendeu.
Neste ponto, António Costa advogou que é preciso aumentar a confiança do mercado imobiliário e a existência de um grande consenso nacional em torno da aposta na reabilitação”.
Estas posições foram defendidas pelo líder socialista no início de um almoço promovido pela revista “Vida Imobiliária”, que juntou dezenas de representantes deste sector.
O secretário-geral do PS prometeu ainda que um Governo por si liderado terá como prioridade a protecção da classe média, depois de defender perante proprietários a prorrogação do regime de transição da lei das rendas.
António Costa foi contestado por dirigentes de associações de proprietários por pretender submeter ao Conselho Económico e Social (CES) a avaliação da actual lei das rendas, tendo admitido inclusivamente prorrogar o período de transição para protecção sobretudo das classes médias mais idosas.
“Precisamos de ter um próximo Governo que permita à classe média recuperar a esperança e a confiança no futuro. O próximo Governo tem de dar prioridade à protecção da classe média”, disse. Confrontado com a contestação por parte de representantes das associações de senhorios, António Costa reagiu: “Pois é, não se pode agradar a todos”.
“Não podemos ter um país que não percebe que é essencial restituir a confiança à classe média, depois da devastação fiscal e de rendimentos que teve ao longo dos últimos anos”, alegou o líder socialista.