Conselho Regional do Centro defende políticas urgentes de reabilitação urbana
A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), anunciou a alocação de 300 milhões de euros para as cidades da região, designadamente para a recuperação de edifícios e espaços públicos
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A adequação de políticas de reabilitação urbana para a captação de investimento privado e para a concentração de população em zonas de baixa densidade populacional são “urgentíssimas” no entender do presidente do Conselho Regional do Centro, que apela a uma maior celeridade do Governo na distribuição das verbas previstas.
João Azevedo considera que o Governo deve distribuir essas verbas “o mais rapidamente possível” de modo a acelerar o investimento em políticas de cidade, garantindo que essa é uma forma de “reabilitar, regenerar e dar movimento aos centros urbanos e de poder envolver a própria sociedade civil num investimento colectivo”.
Aquele responsável reagia à nota deixada no início da semana pela presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que anunciou a alocação de 300 milhões de euros para as cidades da região, designadamente para a recuperação de edifícios e espaços públicos.
Ana Abrunhosa atribuiu a políticas de cidade as verbas provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), no âmbito do programa comunitário de apoio ‘Portugal 2020’. Os avisos de concurso para candidatura àqueles fundos serão lançados em Junho.
Para o socialista João Azevedo, que também preside à Câmara de Mangualde, no distrito de Viseu, o investimento em centros urbanos de zonas de baixa densidade populacional é “fundamental para que algumas pessoas possam voltar aos concelhos do interior”.
“São cerca de 300 milhões de euros para a região Centro. Naturalmente que vai haver cidades que vão ter mais oportunidades, até pela sua dimensão, mas estou certo de que se forem feitos projectos de qualidade conseguiremos arranjar soluções optimizadas”, acrescentou.