Obras de requalificação da Vila Berta já arrancaram
A Vila Berta, localizada na Graça, é constituída por 16 prédios que mantêm a traça original e que remontam à arquitectura industrial do século XX. A intervenção vai ocorrer nas fachadas dos 16 edifícios e nas ruas que os envolvem, pela substituição dos materiais danificados, melhorando a cablagem estrutural. O edificado será ainda pintado na… Continue reading Obras de requalificação da Vila Berta já arrancaram
Marina Bertolami
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No âmbito do programa BIP/ZIP Lisboa, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, a Associação de Defesa do Património de Vila Berta (ADPVB), em conjunto com a Faculdade de Arquitectura de Lisboa e com patrocinadores como a Barbot, iniciaram a obra de reabilitação desta área, classificada, desde 1996, como um Imóvel de Interesse Público.
A Vila Berta, localizada na Graça, é constituída por 16 prédios que mantêm a traça original e que remontam à arquitectura industrial do século XX. A intervenção vai ocorrer nas fachadas dos 16 edifícios e nas ruas que os envolvem, pela substituição dos materiais danificados, melhorando a cablagem estrutural. O edificado será ainda pintado na sua totalidade , preservando as cores originais das infra-estruturas.
Um século após a sua construção, a Vila Berta é uma propriedade distribuída entre 30 proprietários que se viram confrontados com a responsabilidade de conservação e se resolveram organizar naquela que é agora a Associação de Defesa do Património de Vila Berta e procuraram soluções juntos no sentido de dinamizar este lugar, requalificando-o, sem deixar que perdesse a sua identidade original.
Estevão Tojal, arquitecto e membro da ADPVB explica que “os pátios e as Vilas Operárias são uma tipologia única e identitária de Lisboa, mas que se encontram em extinção”.
Acrescenta ainda que “ para além do património cultural físico, existe ainda outro património sócio-cultural associado à Vila Berta, que pretendemos preservar: a vida comunitária, as relações de boa vizinhança entre os moradores desta aldeia e a participação activa de todos em actividades comuns, como a decoração da Vila para o Arraial”, acrescenta o arquitecto.