Câmara de Lisboa investe 25M€ na recuperação de bairros sociais até 2017
Investimento da autarquia começa este ano e prolonga-se até 2017 para melhorar coberturas, espaços comuns e fachadas de prédios. Em alguns casos, as intervenções serão também no espaço público
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
A Câmara de Lisboa vai investir 25 milhões de euros nos trabalhos de recuperação de bairros sociais da cidade, investimento que os responsáveis municipais consideram importante mas sublinham que muito mais há a fazer.
A intervenção vai incidir sobre 21 dos 70 bairros municipais de Lisboa e, segundo a vereadora da Habitação da capital, há muito que se justificava. ““É um projecto ambicioso que urgia há muito tempo”, garante Paula Marques, acrescentando que “se houvesse mais dinheiro” não faltariam “mais sítios onde fazer intervenções”.
Das 23 acções de beneficiação dos edifícios destacam-se obras de reabilitação no Bairro 02 de Maio (em infraestruturas técnicas, coberturas, escadas e vãos envidraçados), na Alta de Lisboa (revestimento e fachadas), no Condado – antiga zona J de Chelas (zonas comuns e continuidade da requalificação dos lotes) e no Bairro da Horta Nova (em fachadas e coberturas). O Bairro do Condado irá receber a maior fatia do investimento, na ordem dos 2,6 milhões de euros a aplicar nas zonas comuns, coberturas e empenas. Outros cinco bairros terão obras a rondar o milhão e o milhão e meio de euros, enquanto os restantes 13 vão ter um investimento inferior a um milhão de euros.
Numa informação escrita distribuída aos jornalistas, a vereadora da Habitação, Paula Marques, nota que embora o conjunto dos bairros municipais seja “bastante heterogéneo”, “as patologias” detectadas nos lotes que vão agora ser alvo de intervenção “são comuns a quase todos eles”, verificando-se que em muitos casos houve “erros de projecto e erros de construção”. Olhando para as empreitadas previstas em cada aglomerado verifica-se que em quase todos haverá obras nas coberturas e empenas.