Universidade de Aveiro desenvolve solução de poupança energética
O Departamento de Materiais de Cerâmica da Universidade de Aveiro (UA) criou um conjunto de novos materiais a serem integrados em pavimentos e revestimentos cerâmicos, que apresentam uma utilização mais eficiente do ponto de vista energético. Estes materiais foram desenvolvidos no âmbito do projecto ThermoCer, com o apoio do QREN, em parceria com o Centro… Continue reading Universidade de Aveiro desenvolve solução de poupança energética
Marina Bertolami
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O Departamento de Materiais de Cerâmica da Universidade de Aveiro (UA) criou um conjunto de novos materiais a serem integrados em pavimentos e revestimentos cerâmicos, que apresentam uma utilização mais eficiente do ponto de vista energético.
Estes materiais foram desenvolvidos no âmbito do projecto ThermoCer, com o apoio do QREN, em parceria com o Centro Tecnológico de Cerâmica e do Vidro e com a CINCA, num programa de estudo que terminou em Dezembro de 2014.
A transferências de energia com o exterior são através destes materiais diminutas, assim como a amplitude térmica no interior dos edifícios, o que permite menores emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera, assim como uma maior centralização de temperaturas amenas em áreas internas e nas épocas de frio.
Estes mosaicos são moldados por duas camadas, uma mais densa que pode assumir aspectos e cores diversas e uma camada inferior e porosa, que tem a capacidade de reter a energia durante o dia para ser dissipada em calor da parte da noite. O jornal da Universidade de Aveiro escreve que estes novos materiais “demonstram um comportamento mais eficiente do ponto de vista energético, do que os pavimentos/revestimentos convencionais, tendo-se verificado uma atenuação das transferências de energia com o exterior e uma diminuição da amplitude térmica no interior dos edifícios”.
O investigador de pós-doutoramento envolvido no projecto, Rui Novais citado pela plataforma Green Savers, explicou que o custo de produção deste material será “previsivelmente superior ao dos restantes materiais, mas será largamente compensado pelas mais-valias do produto”.
Mais valias estas que se traduzem no controlo de emissão de gases, no caso do aquecimento dos espaço interiores por via de sistemas de queima de gás, gasóleo ou lenha. Por outro lado, ajuda a sucumbir a tendência para a instalação de sistemas centrais de aquecimento, que do ponto de vista energético e económico é menos vantajoso.