Crise do petróleo atira previsão de crescimento angolano para menos de metade
Na versão original do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015, o Governo de José Eduardo dos Santos previa um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 9,7%
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A crise da cotação do petróleo no mercado internacional reduziu as previsões de crescimento da economia angolana em 2015 para menos de metade, com o Banco Nacional de Angola a prever um incremento, ainda incerto, de 4,4%.
Na versão original do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015, o Governo de José Eduardo dos Santos previa um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 9,7%. Devido aos efeitos da quebra para menos de metade das receitas fiscais com a exportação de petróleo, o parlamento aprovou em Março a revisão ao OGE, passando a prever um crescimento do PIB angolano de 6,6%, fixando toda a riqueza produzida no país em 2015 em 11,5 biliões de kwanzas (83,1 mil milhões de euros).
Contudo, com o agravar da crise financeira no país, o banco central angolano, no seu relatório sobre a inflação no primeiro trimestre de 2015, já revê em baixa, mais uma vez, a previsão de crescimento real da economia nacional, agora para 4,4%.
Trata-se de uma previsão ainda mais conservadora do que a versão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que até admite que o PIB angolano possa crescer 4,5% este ano.
De acordo com o Banco Nacional de Angola, a previsão agora definida “acomoda um crescimento real de 7,8% do sector petrolífero e de 2,9% do sector não petrolífero”, mas até poderá ser agravada, tendo em conta que alguns dos pressupostas que baseiam esta revisão já foram ultrapassados.
Como a taxa de inflação, que a um ano já está acima dos 9%, ou a taxa de câmbio média, referida no documento como 112,5 kwanzas angolanos por cada dólar. No entanto, a taxa atual oficial já ronda os 126 kwanzas por cada dólar.