Número de edifícios licenciados decresceu 5,5% em 2014
Em 2014 foram licenciados 15458 edifícios, ou seja, houve um abrandamento da tendência decrescente que se vem registando desde 2000
Marina Bertolami
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O Instituto Nacional de Estatística divulgou a compilação de dados recolhidos e relativos à Construção e Habitação em 2014, que demonstram um decréscimo de 5,5 % no número de edifícios licenciados face ao ano de 2013 (-23,2%).
Em 2014 foram licenciados 15458 edifícios, ou seja, houve um abrandamento da tendência decrescente que se vem registando desde 2000.
Na generalidade dos diferentes arquétipos de obra, o número de fogos licenciados assinalaram uma diminuição de 1,2% face ao ano transacto (11455 em 2014 e 11 595 em 2013).
Foram concluídos 14846 edifícios, o que correspondeu a um declínio de 31,1% em 2014 em comparação a 2013, face ao ano anteriormente referido o número de fogos concluídos em 2014 (aproximadamente 14 mil fogos) registou uma redução drástica de 42,3%. Os fogos de construções novas para habitação familiar também sofreram baixas significativas, uma vez que diminuíram 45,9% (-31,3% em 2013).
A informação disponibilizada pelo INE acerca das Vendas de Alojamentos Familiares e do Índice de Preços de Habitação conclui que em 2014, a dinâmica de crescimento do número de vendas de alojamentos familiares iniciados em 2013 tem-se prolongado, esta tendência pode ser verificada pela taxa de variação homóloga (+9,8% em 2014 face a +6,5% em 2013).
Os edifícios licenciados para construção de raiz, comummente a 2013, prevaleceram predominantes, pelo que representaram 57,9% do total de edifícios sob este tipo de obra. Em 2013 e 2012, a proporção destas obras foi de 58,5% do total de edifícios licenciados, evidenciando alguma estabilização neste modelo de intervenção. As obras de reabilitação (alterações, ampliações e reconstruções) alcançaram, tanto em 2014, como em 2013 um peso de 34,1% no total das construções.
Quanto à caracterização dos novos fogos, mantiveram-se, a nível nacional, os parâmetros tradicionais no que toca à tipologia das habitações, ou seja T3 de cinco divisões, com excepção da região do Algarve, onde prevalece a preferência pelas habitações T2.
Em 2014 eram 3,6 milhões os edifícios destinados à habitação familiar clássica, em termos de habitações, os valores do INE estimam a existência de cerca de 5,9 milhões de alojamentos em Portugal.
Já o valor dos trabalhos realizados pelas empresas de construção com vinte ou mais pessoas ao serviço tem diminuído gradualmente, com um declínio de 20,9% em 2013 (-21,2% em 2012), em resultado da queda de 24,3% das obras de Engenharia Civil, em especial, aplicadas a Autoestradas, Estradas, Ruas e Caminhos, o que se verifica num exercício de -45,8% desta actividade, o que corresponde a -1 362 milhões de euros em construções em território nacional.