Soares da Costa suspende processo de despedimento colectivo
A SdC iniciou no inicio de 2015 uma nova fase, assumindo Angola como centro estratégico
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A Soares da Costa vai suspender o processo de despedimento colectivo e deverá regularizar, na próxima semana, o pagamento de pelo menos um mês de salário em atraso aos trabalhadores em Angola.
A garantia é dada pelo presidente do Sindicado da Construção de Portugal que, no final da reunião que manteve com os responsáveis da empresa, admitiu que o processo de despedimento colectivo pode nem se verificar. Segundo Albano Ribeiro, a administração da empresa confia que em breve poderá haver novidades em relação a novas obras, condição importante para garantir a actividade dos 300 trabalhadores que actualmente se encontram em situação de inactividade em Portugal, por falta de trabalho.
“Eles têm aqui uma equipa a trabalhar em concursos para obras e pensam que, a curto/médio prazo, a empresa vai ter trabalho em Portugal”, pelo que “a mão-de-obra excedentária da obra que está a ser concluída na Ribeira [do Porto] poderá ser absorvida por essas obras”.
Por outro lado, disse, em Angola e Moçambique a Soares da Costa tem actualmente “um grande volume de negócios”, pelo que “os trabalhadores que queiram ir para lá não serão abrangidos pelo despedimento colectivo”.
No inicio de 2015, em comunicado, a Soares da Costa dava conta de um novo ciclo na estratégia do grupo. A SdC iniciou, então, uma nova fase, assumindo Angola como centro estratégico. Moçambique surge como um segundo mercado de referência do grupo de construção, que adoptou uma estratégia de focalização no continente africano. A nova orientação passa também pela captação de novos contratos de engenharia e pela redução de custos operacionais. A SdC “é uma grande construtora e queremos, agora, dar uma nova orientação estratégica, assumindo-se Luanda como sede operacional”, diz Joaquim Fitas no comunicado então divulgado.