Os milhões que o Grupo Pestana quer investir até 2019
O crescimento internacional do grupo vai sustentar este investimento em 10 novos hotéis que representarão perto de 1500 quartos
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O Grupo Pestana anunciou que vai investir entre 35 a 40 milhões de euros por ano até 2019, com vista à abertura de 10 novos hotéis que reforçarão o peso do grupo em diversos mercados internacionais.
“Queremos reforçar muito a nossa presença na Europa e na América do Norte, que vai dominar muito os objectivos de investimento do grupo nos próximos anos”, declarou José Roquette, referindo que entre os novos dez hotéis estão projectos em Madrid, Amesterdão e Nova Iorque.
A Europa representou 10% das receitas do grupo e a América do Norte 2% em 2014, mercados que deverão ter o maior crescimento nos próximos anos: “Daqui por 20 anos teremos um gráfico muito diferente, com a América do Norte a Europa com um peso muito diferente”, disse.
“A Europa está toda por fazer”, realçou o administrador do grupo Pestana, referindo que hoje o hotel que o grupo tem em Londres tem estado entre os que têm tido rentabilidade mais elevada. O grupo Pestana quer entrar em cidades como Paris e Bruxelas e reforçar a presença em Inglaterra e na Alemanha. Agora, “foi dado um dos passos que mais obcecava o grupo”, que era a entrada em Madrid, Espanha, com um hotel na principal praça da capital espanhola, num edifício histórico da Praça Maior (Plaza Mayor).
O grupo Pestana quer entrar em cidades como Paris e Bruxelas e reforçar a presença em Inglaterra e na Alemanha. Agora, “foi dado um dos passos que mais obcecava o grupo”, que era a entrada em Madrid, Espanha, com um hotel na principal praça da capital espanhola, num edifício histórico da Praça Maior (Plaza Mayor).
Já em território português, estão previstos projectos nos Açores, Madeira, Lisboa (na Rua da Prata) e em Tróia. “Vamos abrir cerca de 1.500 novos quartos até 2019. Em bom rigor, [a maioria das aberturas] vai acontecer até 2017 e 2018”, informou José Roquette
Os planos de expansão internacional até 2019 contemplam ainda novos hotéis em Marraquexe, Nova Iorque, Montevideu e Rio de Janeiro, adiantou o responsável.
Em Portugal, o grupo Pestana pretende abrir ainda antes, até 2017, quatro novos hotéis – São Miguel, Funchal, Lisboa e Tróia, que neste caso representa a última fase do resort com a construção de uma unidade hoteleira.
Com 42 anos de existência, o grupo Pestana conta com 86 hotéis em 16 países e três continentes, sendo líder de mercado em Portugal, sétimo na Península Ibérica, e 25.º na Europa.
Investimento detalhado
O grupo detalhou ainda a divisão do investimento e o que representará em termos de quartos. O Grupo Pestana sublinha que a unidade hoteleira da Rua do Comércio, em Lisboa, vai resultar da reconversão de um edifício e representará mais 86 quartos na capital portuguesa, destino particularmente atractivo ao investimento hoteleiro no último ano. A juntar a este, o grupo vai trabalhar na abertura de um boutique hotel no Funchal, um investimento que representará mais 50 quartos disponíveis naquele destino. Tróia, um dos pilares nacionais do grupo, vai contar com um novo hotel de apartamentos de 150 unidades, que complementará a última fase do Tróia Eco-Resort. Ainda em Portugal, está previsto o Pestana Bahia Palace, em São Miguel, nos Açores, com 110 quartos. No campo internacional, estão os projectos para Nova Iorque, com 183 quartos; Amesterdão, com 157 quartos; Marraquexe, com 230 quartos, que resulta de um contrato de arrendamento em parceria com um banco local; Madrid, concretamente na Plaza Mayor, que resulta da concessão da Casa de la Carnicera e será um hotel com 80 quartos; Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, uma unidade de 311 quartos que se prevê que esteja pronta a tempo dos Jogos Olímpicos do próximo ano; e Montevideu, com 112 unidades. A maior parte dos hotéis passa pela concessão ou gestão dos projectos.
Reinvestimento permanente
Neste plano de investimento, não ficam esquecidas as remodelações das unidades já existentes, até porque Portugal representou 54% das receitas do grupo em 2014. “Estamos permanentemente a reinvestir em todos os hotéis”, refere o responsável. Ainda assim, José Roquette admite que “se calhar, durante algum tempo, houve hotéis que esperaram demais pela sua remodelação”. Para a expansão internacional, há outras localizações a serem estudadas, com a Europa em destaque. “Paris ou Bruxelas seriam cidades onde gostaríamos de estar presente”, exemplifica o responsável. A verdadeira barreira em França está nas “dificuldades fiscais” e na “rigidez laboral” do país. Fora dos planos não fica a abertura de mais uma unidade na Alemanha ou Inglaterra, até porque o hotel de Londres é “aquele que mais tem superado as expectativas” além-fronteiras. “À medida que entramos em novos mercados, vamos tendo de competir com os melhores, que era algo que não tínhamos de fazer antes”, acrescentou. A intenção do grupo hoteleiro é continuar a fazer a sua expansão através do desenvolvimento de unidades próprias, sendo detentor dos respectivos imóveis e não apenas gestor das mesmas. José Roquette não fecha a possibilidade de uma maior aposta nos contratos de gestão, admitindo contudo que este é um “crescimento difícil”. Fora de questão não fica também a alienação de activos que integram o portefólio do grupo. “Pode fazer sentido”, responde o responsável quando questionado sobre essa possibilidade. “É preciso perceber que alguns já atingiram a sua maturidade”, mas serão as condições do mercado a ditar as hipotéticas alienações, rematou. Actualmente, o grupo conta com um activo imobilizado superior a 1.100 milhões de euros.
Absorção record
O anúncio de novos investimentos surge numa altura em que o Grupo Pestana revelou ainda ter finalizado, em tempo record, a terceira fase de comercialização do Pestana Tróia Eco Resort.
Após ter pré-lançado no mercado a sua 3ª fase de comercialização em Fevereiro deste ano, o grupo conseguiu em tempo record fechar as transacções necessárias que levaram ao encerramento desta 3ª fase que esteve no mercado apenas 5 meses (de Abril a Setembro 2015)
Ao todo foram feitas 65 transacções imobiliárias que geraram uma receita superior a 15 milhões de Euros. As casas vendidas têm todas acesso pedonal à praia. Com designações de Tree Villas, Green Villas, Sand Villas e Beach Villas, os imóveis têm entre dois e quatro quartos e os preços de venda começam nos 275.000 euros. De referir que o projecto imobiliário dispõe ainda de 30 lotes para moradias exclusivas “chave na mão”.
“As casas têm-se vendido, em todas as fases, em tempo recorde. Este sucesso deve-se à extraordinária localização e originalidade do produto, aliada à credibilidade da marca Pestana. Mas o factor chave mais diferenciador foi certamente o conceito de Eco-Resort num projecto com a menor densidade de construção da região. É um produto irrepetível na localização (distância a pé da praia) ao lado de Lisboa, bem como na oportunidade de negócio que representa, pois foi desde sempre nossa estratégia termos preços muito competitivos”, afirmou José Roquette, Chief Development Officer do Pestana Hotel Group e Administrador responsável pelo projecto Tróia Eco Resort.
O Pestana Troia Eco-Resort & Residences foi projectado para uma construção em cinco fases e ao longo de dez anos. O condomínio privado do resort tem um conceito eco diferenciado, pensado para minimizar o impacto ambiental. Os materiais usados são amigos do ambiente e a construção é sustentável, de elevada qualidade e durabilidade. O empreendimento dispõe de ginásio, spa, club house com piscina interior e exterior, sala de jogos e leitura, clube para crianças e parque aventura, courts de ténis, campos de jogos multiusos, restaurante, bar e apoio de praia, entre outros luxos. Na última fase do projecto será construído um Aparthotel.
O Grupo Pestana ocupa a 125.ª posição no ranking de 2014 dos maiores grupos hoteleiros do mundo, segundo a conceituada lista anual da Hotels Magazine, publicação líder no sector da hotelaria a nível global. Na Europa, o grupo aparece ainda destacado em 31º lugar. Um percurso de sucesso em 3 continentes, 16 países, com 87 unidades, 10. 409 camas e mais de 7 mil colaboradores, permite ainda consolidar a posição de liderança em Portugal.