Estudo aponta prioridades para travar degradação da habitação social do Porto
As obras necessárias para travar a degradação da habitação social no Porto estão avaliadas em 9,8 milhões de euros
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Um estudo desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro (UA) revela a necessidade urgente de intervir sobre fachadas, vãos envidraçados e coberturas de edifícios, muitos deles “novos ou já reabilitados, mas que já se encontram com sinais de degradação” de modo a travar a degradação da habitação social na cidade do Porto.
A análise desenvolvida para a empresa Domus Social estima que o investimento necessário para esta resposta esteja avaliado em 9,8 milhões de euros, investimento que se justifica pelas décadas de aposta na construção nova em detrimento da reabilitação do edificado existente, algum com mais de 75 anos.
A não aplicação de acções de manutenção, alerta Aníbal Costa, do departamento de Engenharia da Universidade de Aveiro, “acelera o processo de degradação dos materiais, chegando-se rapidamente a um estado tal que implica a aplicação de acções de manutenção correctiva ou mesmo a realização de obras de reabilitação que “envolvem verbas superiores às acções de manutenção preventiva”.
O trabalho do Departamento de Engenharia Civil para a Domus Social faz também uma previsão do tipo de acções de manutenção correctiva necessárias em cada edifício, para que os seus elementos voltem a um nível de conservação aproximada daquele que tinham aquando da sua construção, bem como das posteriores acções de manutenção de carácter preventivo e respectiva periodicidade.
“Este estudo permite ainda o conhecimento integral do estado de conservação do edificado a cargo da Domus Social, EM, ajudando na decisão da estratégia de manutenção. Os cenários de investimento obtidos para a manutenção dos edifícios são uma ferramenta essencial para o apoio à gestão, planeamento e optimização da execução da manutenção”, diz Aníbal Costa.
Uma vez que o investimento para os próximos três anos “é bastante elevado”, caso não seja viável a implementação de todas as actividades previstas, o Departamento de Engenharia Civil diz ser possível fazer escolhas de forma hierarquizada com base na ferramenta desenvolvida e de acordo com o orçamento disponível e as estratégias de manutenção adoptadas.