Primeira edição do EYEF com “balanço francamente positivo”
EYEF iniciou “uma verdadeira rede europeia de colaboração e partilha de conhecimento nas áreas de ciência e tecnologia”
Pedro Cristino
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Bento Machado Aires faz “um balanço francamento positivo” da primeira edição do European Young Engineers Forum (EYEF), decorrida em Lisboa, no passado dia 9 de Outubro.
Em declarações ao Construir, o presidente da comissão do EYEF referiu que a iniciativa reuniu “jovens engenheiros de 15 países em Lisboa”. “Conseguimos fazer o EYEF um verdadeiro fórum de cooperação a nível europeu, era este o nosso principal objectivo”, enalteceu o engenheiro.
Neste âmbito, Machado Aires refere ainda que a organização conseguiu “projectar o futuro da engenharia e demonstrar a importância do desenvolvimento tecnológico para o aumento da competitividade e desenvolvimento das sociedades”. “Conseguimos provar que a engenharia portuguesa é uma engenharia de vanguarda e uma das melhores engenharias europeias e mundiais”, frisou.
O responsável pela organização do evento crê que o EYEF iniciou “uma verdadeira rede europeia de colaboração e partilha de conhecimento nas áreas de ciência e tecnologia”, o que espera que seja “continuado”. “Não podemos esquecer que a cooperação é um desígnio da Europa e dos seus cidadãos”, destacou, referindo também que “a engenharia está pronta para ser o motor da economia do futuro, assim se criem condições para a aplicação do conhecimento”.
No discurso de abertura deste fórum, que se insere no âmbito da reunião anual da FEANI, este ano, decorrida na capital portuguesa, Bento Machado Aires, afirmou que, “enquanto jovens engenheiros, entendemos a Europa como um mercado comum, impulsionador do trabalho em rede e da cooperação, determinante na constituição de um espaço social e económico que queremos mais competitivo e equilibrado”.
“Defendemos uma engenharia ao serviço do Homem, do seu “empowerment” e da melhoria da sua qualidade de vida”, continuou, ressalvando que a engneharia “deve assumir-se como motor de inovação social e de desenvolvimento tecnológico”.
Por sua vez, o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional afirmou, no âmbito da abertura do EYEF, que as oportunidades para os profissionais de engenharia “vão crescer”.
“Não temos dúvidas de que, com o novo quadro comunitário, a empregabilidade de engenheiros vai aumentar”, afirmou Pedro Lomba, justificando esta previsão com o crescimento dos investimentos através dos quadros comunitários 2014-2020. “Neste novo quadro, o país vai ter mais dinheiro para apoiar a sua economia, para mais projectos, para empregar mais engenheiros”, salientou.