Plano de Ordenamento de Luanda e as linhas para o crescimento da província até 2030
A organização do território deve contemplar áreas para agricultura, indústria, comércio, habitação, lazer e zonas para a construção das vias estruturantes e das infraestruturas de saneamento
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Estão lançadas as linhas de orientação do Plano de Ordenamento Metropolitano de Luanda, um plano encarado pelas autoridades do País como fundamental para que haja condições sustentáveis de desenvolvimento da província, mitigando os efeitos da construção anárquica.
Essa é pelo menos ambição do Governador de Luanda que encara o plano como fundamental para orientar as vocações da ocupação do território na província de Luanda.
De acordo com Graciano Domingos, o território tem de ter áreas para agricultura, indústria, comércio, habitação, lazer e zonas para a construção das vias estruturantes e das infraestruturas de saneamento. Aquele responsável precisou que o Plano Director dá, de facto, essa visão integrada da ocupação do território para que as vocações ocupacionais não colidam umas com as outras e apontam também o sentido do crescimento da província até 2030.
Graciano Domingos adianta que o Conselho de Coordenação Estratégica de Luanda apreciou, em definitivo, o Plano Director-Geral Metropolitano e que nos próximos tempos serão dados passos no sentido da sua aprovação definitiva. Explicou que após a aprovação definitiva será então criada a estrutura que vai cuidar da sua implementação e da elaboração dos planos de pormenores tendentes à sua execução, de acordo com as directrizes que nele contém, tendo referido que até 2016 o mesmo começa já a ser implementado. Graciano Domingos informou que mesmo não tendo sido formalmente aprovado, algumas recomendações contidas no Plano Metropolitano da cidade capital já têm sido aplicadas, tendo a título de exemplo citado os casos das vias rápidas para os transportes colectivos actualmente em construção, a execução do plano director de saneamento bem como a requalificação de determinadas zonas de Luanda.
“Agora que estamos em paz e em fase avançada da elaboração do referido plano vamos poder enquadrar melhor a população e sobretudo procurar fixá-la ali onde ela habita e tem possibilidade de ter emprego”, ressaltou, o governador de Luanda. Salientou ainda que o Plano Metropolitano vai facilitar também a localização dos investimentos, sobretudo imobiliário, e, consequentemente, atrairá mais serviços à cidade de Luanda, em termos de competitividade ao nível da região como do mundo. O relatório das actividades realizadas pela unidade técnica de gestão de saneamento de Luanda, o documento da unidade técnica de gestão e saneamento de Luanda e o projecto de drenagem do distrito Kilamba, município de Belas, também estiveram em discussão.