Brasil tenta captar investidores americanos para projectos energéticos
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O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, apresentou recentemente, em Washington,as perspectivas de investimentos no sector eléctrico brasileiro. Braga exibiu dados da matriz energética brasileira e as oportunidades no sector a representantes de empresas de energia e de outros segmentos da economia norte-americana. Falou, por exemplo, do leilão das hidroeléctricas amortizadas, marcado para o dia 6 de Novembro deste ano, que poderá contar com investimentos estrangeiros.
“O Brasil, neste momento, não tem restrições a investimentos estrangeiros no sector eléctrico. Todas as restrições foram retiradas. O Brasil tem tradição de cumprimento de contratos, e vive momento de realismo tarifário, de grande atractividade e oportunidades para o capital estrangeiro”, afirmou. Tais características tornam o sector eléctrico uma “ilha de possibilidade de investimentos” dentro de um grande mercado de investimentos muito maior, que é o mercado brasileiro, afirmou o ministro.
O leilão das hidroeléctricas, que conta com concessões de centrais nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, com capacidade total de 6 gigawatts (GW), permite que participem da disputa proponentes brasileiros ou estrangeiros, isoladamente ou em consórcios, com experiência em operação de hidroeléctricas de porte similar à que seja objecto do leilão. Se o proponente participar de um consórcio no papel de operador, terá de deter pelo menos 20% do capital votante.
“Esse leilão é uma grande oportunidade de investimentos para brasileiros e estrangeiros. Todas essas usinas estão no centro de carga, localizadas no sudeste brasileiro”, destacou o ministro aos convidados. As grandes oportunidades de investimentos no sector eléctrico nos próximos anos estarão na geração solar, eólica, gás natural e biomassa, apontou o ministro. Em todo o sector energético, Braga afirmou que o mercado de gás natural será um dos que mais devem crescer no País.
Segundo o ministro de Minas e Energia, a energia solar vai crescer cerca de sete vezes até 2024, e a capacidade instalada em energia eólica irá triplicar, dentro do compromisso brasileiro de entregar 20% da sua matriz com energia renovável não hídrica até 2030.