O Club Med, operador especializado no conceito de “tudo incluído premium”, volta à actividade e performance pré pandemia e reporta recorde nas reservas para o primeiro semestre de 2024. Resultados devem-se à “alteração do modelo de negócio” e “estratégia baseada em cinco pilares e prioridade em dois produtos”.
Desta forma, empresa registou um volume de negócios que ascendeu a 1,981 milhões de euros, o que representa um aumento de mais de 17% em comparação com 2022 (1,699 milhões de euros) e de mais de 16% em 2019.
Também o rendimento operacional dos resorts atingiu um número recorde, superando os 174 milhões de euros, um aumento de mais de 64% em comparação com 2022 e de mais de 70% em comparação com 2019.
De acordo com o Club Med, estes resultados estão, igualmente, relacionados com a alteração do seu modelo de negócio. Graças à subida de gama e à optimização global do modelo de negócio (da distribuição às operações), a margem operacional foi de 9,5%, em comparação com 6,2% em 2019, um aumento de superior a 50%.
“Depois de regressar ao seu nível pré-pandémico já em 2022, o Club Med atingiu quase 2 mil milhões de euros em volume de negócios pela primeira vez na sua história. O aumento de 50% da sua margem operacional, perto de 10%, e o seu lucro líquido recorde demonstram o sucesso do novo modelo de negócio do Club Med, cuja transformação começou em 2004”, afirma Henri Giscard d’Estaing, presidente do Club Med.
O ano de 2024 marcará, também, a finalização da transição para o mercado superior de resorts, que tornará 100% do seu portefólio em resorts premium e exclusive collection. Em resultado desta evolução, a tarifa diária média foi de 220 euros, crescendo +8% em relação ao ano de 2022 e quase +30% em relação a 2019.
No mercado português, o Club Med registou um desempenho muito bom nos destinos de neve, que representam 49% do negócio total, com um aumento de mais de 63% em relação a 2022. O segundo pilar da empresa em Portugal são os destinos long haul, onde os principais destinos são Seychelles, Punta Cana e Cancún, que em conjunto representam 48% do negócio long haul.
Em termos de destino de short haul (que corresponde a 20% do negócio total), o resort Da Balaia mantém-se a primeira eleição dos portugueses (com um aumento de 26%), representando 43% do total de negócios desta categoria. A vizinha Marbella é, também, uma das principais escolhas (+31%), bem como Gregolimano, na Grécia (+178%), e Yasmina, em Marrocos (+29%).