Portugal é um dos países “com melhores condições” para negociar com o Irão
Exportações portugueas para o Irão ultrapassaram, nos primeiros cinco meses deste ano, os 8,5 milhões de euros
Pedro Cristino
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
O governador da província de Teerão, Hossein Hashemi, acredita que Portugal é um dos países europeus “com melhores condições” para fazer negócios no Irão, aproveitando as oportunidades que surgem com o fim do embargo internacional ao país.
Esta opinião terá sido transmitida ao presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), durante a audiência que lhe foi concedida pelo governante iraniano, antes do seminário internacional relacionado com “Desenvolvimento económico e oportunidades de investimento na província de Teerão”, que decorreu na capital deste país do Golfo Pérsico.
Segundo o comunicado da AEP, Portugal é o país estrangeiro com maior número de participantes neste encontro, que conta também com outras nações interessadas em aproveitar este potencial de crescimento iraniano para o comércio internacional, como os Estados Unidos, a China, Coreia do Sul, Austrália, Canadá, Turquia, Líbano, Emirados Árabes Unidos e Noruega.
Neste contexto, Paulo Nunes de Almeida, presidente da AEOP, encabeça a primeira missão empresarial portuguesa após o levantamento do embargo comercial ao Irão. “Portugal continua a ser um país respeitado e a ter uma boa imagem junto das autoridades iranianas”, sublinhou o dirigente, que avalia como “muito positiva” esta incursão comercial de 15 empresas, de vários sectores, a Teerão. Segundo Nunes de Almeida, “há uma série de negócios que ficam esboçados para quase todas as empresas participantes”.
Para o responsável da AEP, os objectivos foram alcançados “e é provável que voltemos em Abril do próximo ano, com estas e com outras empresas que se nos queiram juntar, aquando de uma feira de construção em que a AEP irá participar”. “As empresas que viveram conhecem hoje mais a fundo a economia e o quadro legal em vigor no Irão e, estou certo, levam daqui propostas sérias para serem estudadas e trabalhadas”, salientou.
De acordo com o comunicado da AEP, as exportações portugueas para o Irão ultrapassaram, nos primeiros cinco meses deste ano, os 8,5 milhões de euros – “um salto superior a 184% em relação aos modestos 3 milhões de euros facturados pelas empresas nacionais naquele destino entre Janeiro e Maio do ano passado”.
Papel, moldes, painéis de fibras de madeira, cortiça, medicamentos, fornos industriais e cabos – eléctricos e para telecomunicações – são os principais produtos que Portugal está a vender no mercado iraniano. No sentido inverso, Portugal tem importado do Irão, “fundamentalmente, produtos siderúrgicos”.