Fabricantes de janelas propõem à Comissão Europeia medidas de segurança mais apertadas
Em causa está o exponencial aumento dos casos de violação de propriedade verificado um pouco por toda a Europa
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
Os responsáveis da alemã Roto, empresa especialista em soluções de ferragem inteligente para janelas e portas, apelaram esta quinta-feira aos organismos legisladores da União Europeia uma legislação mais apertada e exigente ao nível da protecção de pessoas, habitações e preservação de valores.
A medida foi anunciada por ocasião do dia dedicado à imprensa europeia promovido pela companhia, que juntou quase uma centena de jornalistas em Lövö, na Hungria, que o CONSTRUIR acompanhou em exclusivo para Portugal.
Numa carta aberta endereçada à Comissão Europeia, ao Parlamento Europeu e aos Parlamentos nacionais dos 28 Estados Membros, o chairman do grupo, Eckhard Keill sublinha o exponencial aumento dos casos de violação de propriedade verificado um pouco por toda a Europa, que resulta anualmente em milhões de euros de prejuízos. Keill recorda as palavras do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, segundo as quais “o Parlamento Europeu estará sempre do lado das pessoas e trabalhará no sentido de melhorar o dia-a-dia das centenas de milhões de cidadãos”. O presidente do Grupo Roto acredita que as palavras de Schulz devem ser enquadradas também ao nível da protecção do património, também ela responsável pelas perdas registadas anualmente e pela deterioração da qualidade de vida dos cidadãos europeus.
Eckhard Keill, que admite poder contar com a iniciativa dos seus principais concorrentes por acreditar que são parte interessada no processo, acredita que o caminho passa por um incremento na legislação, seja em novos edifícios seja nos já existentes, que defina medidas padrão mais rigorosas de prevenção contra intrusão, incentivos voltados para promotores e proprietários para a adopção de medidas de segurança adicionais e a aplicação mais efectiva da legislação de combate a instrusão.