O ambicioso plano de investimento da Águas de Portugal até 2020
O grupo “pretende dar um contributo decisivo para o aumento dos níveis de atendimento às populações nas áreas da drenagem e do tratamento de águas residuais”
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O grupo Águas de Portugal (AdP) vai investir 460 milhões de euros no tratamento de esgotos nos próximos cinco anos, o que representa cerca de 60% do investimento global em infraestruturas previsto (780 milhões de euros).
O grupo “pretende dar um contributo decisivo para o aumento dos níveis de atendimento às populações nas áreas da drenagem e do tratamento de águas residuais”, adianta a AdP a propósito do Dia Mundial do Saneamento que se assinala na quinta-feira.
Os serviços de saneamento rondam actualmente os 82%, segundo os dados da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), abaixo da cobertura do abastecimento de água (95%).
Nos últimos 20 anos, a AdP investiu mais de três mil milhões de euros em infraestruturas de recolha, transporte e tratamento de águas residuais em todo o país, começando por intervir em 1995, na Costa do Estoril e, dois anos depois, na Ria de Aveiro, regiões consideradas de intervenção prioritária.
As soluções de tratamento de esgotos domésticos e industriais abrangem actualmente 186 municípios e 7,2 milhões de portugueses e contribuíram para uma evolução muito positiva na qualidade das águas balneares atestada pelo aumento do número de Bandeiras Azuis (299 praias em 2015 face às 161 existentes em 2004).
Em 2014, o volume de águas residuais tratadas e devolvidas aos rios pelas empresas do grupo AdP foi de 551 milhões de metros cúbicos, através de um conjunto de infraestruturas que integra 94.150 ramais de ligação, 7.577 quilómetros de colectores, 1.759 estações elevatórias, 953 ETAR e 20 emissários submarinos.