Lucro da Mota Engil cai 68% para 16,05 milhões de euros
As vendas em África caíram 29,5%, para 592,7 milhões de euros, com este mercado a deixar de ser aquele que mais gera receita ao grupo
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O lucro da Mota-Engil caiu 68% até Setembro deste ano, para 16,05 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira a construtora, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O resultado dos primeiros nove meses deste ano compara com o lucro de 49,74 milhões de euros registados em igual período de 2014.
O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) diminuiu também 19,5%, para 252,1 milhões de euros, enquanto as receitas do grupo tiveram um crescimento de 0,2%, para 1,79 mil milhões de euros. As receitas foram influenciadas pela consolidação, a partir de 1 de Julho de 2015, do subgrupo EGF. Destaque para o crescimento de 16% e 35% na actividade das regiões da Europa e da
América Latina, que compensou a retracção verificada na região de África.
As vendas em África caíram 29,5%, para 592,7 milhões de euros, com este mercado a deixar de ser aquele que mais gera receita ao grupo, enquanto na Europa, o volume de negócios cresceu 16,4%, para 755,5 milhões de euros. Na América Latina, as receitas do grupo avançaram 35,2%, para 507,7 milhões de euros.
No período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2015, o EBITDA atingiu 252 milhões de euros. “Face a períodos anteriores esta evolução foi resultado da diminuição do contributo de África para o EBITDA, de 69% no período homólogo, para 47% no período corrente, a qual não foi compensada pelo aumento do EBITDA registado na Europa e na América Latina, regiões tradicionalmente com margens menos favoráveis do que as registadas em África”, pode ler-se na informação prestada pela Mota-Engil. Por outro lado, adianta o Grupo, “é importante também salientar que fruto da consolidação da EGF, cuja actividade apresenta margens superiores, o EBITDA do subsegmento de Ambiente e Serviços foi influenciado positivamente em cerca de 20 milhões de euros. Assim, a margem EBITDA nos primeiros nove meses de 2015 foi de 14%, positivamente influenciada por uma margem EBITDA de 15% no terceiro trimestre do ano. De realçar igualmente a melhoria da margem EBITDA na Europa e na América Latina nos primeiros nove meses de 2015 face à alcançada em igual período de 2014.