PPA promove oportunidades nas economias euroasiáticas com conferência no LNEC
PPA vai realizar a conferência “O sector da água em economias emergentes euroasiáticas: Geórgia, Montenegro, Tajiquistão e Sérvia”, no próximo dia 27 de Janeiro, no LNEC
Pedro Cristino
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A Parceria Portuguesa para a Água (PPA) vai realizar, no próximo dia 27 de Janeiro, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa, a conferência “O sector da água em economias emergentes euroasiáticas: Geórgia, Montenegro, Tajiquistão e Sérvia”.
Em comunicado de imprensa, a PPA salienta que participou nas missões de avaliação de desempenho ambiental (EPR – Environmental Performance Reviews) que a Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas (UNECE) realizou recentemente nestes mercados.
Enquadradas na sua área de intervenção, estas missões tiveram como principal objectivo o reforço da integração das políticas ambientais e de desenvolvimento sócio-económico, “promovendo a cooperação com a comunidade internacional neste domínio”.
Neste contexto, a PPA teve como missão assegurar “o domínio temático da água, através da presença de peritos e técnicos de empresas associadas” a esta parceria. Como resultado desta participação, a PPA vai reunir na conferência “os principais intervenientes nestas missões”, com vista a permitir aos participantes a partilha de conhecimentos e experiências, “bem como a identificação de novas oportunidades para o desenvolvimento de iniciativas conjuntas entre estas geografias e Portugal”.
Relativamente aos mercados visados por este evento, o comunicado explica que a Geórgia dispõe de recursos hídricos “consideráveis”, mas a distribuição de água é irregular e conta com problemas de manutenção da qualidade da água devido à sua contaminação por águas residuais não tratadas. De acordo com a PPA, a gestão integrada dos recursos hídricos desta antiga república soviética requer “uma abordagem estratégica eficiente”.
No caso de Montenegro, a associação destaca que este país necessita de novos planos de gestão de água para as regiões hidrográficas do Adriático, a adoptar em 2016, que ainda não foram desenvolvidos. Segundo a PPA, “há um longo caminho a percorrer na gestão de recursos hídricos e no ordenamento do território neste país”.
Por sua vez, apesar dos recursos hídricos abundantes, o Tajiquistão sofre com fragilidades institucionais, bem como um financiamento inadequado e infra-estruturas obsoletas no sector da água, existindo “vários desafios no uso e protecção dos recursos hídricos para este país”.
Já a Sérvia “carece de um investimento em novas infra-estruturas e equipamentos com base numa sustentabilidade económica e financeira das empresas dos serviços de água”. Segundo a associação portuguesa, existe um elevado nível de perdas na rede de distribuição de água, o que afecta severamente o nível de eficiência dos serviços deste sector na Sérvia.