Conferência de Paris alavanca expansão da Meeco para novos mercados
Grupo suíço afirma que a sua expansão global e os seus “fortes e dedicados parceiros” irão continuar, com o desenvolvimento de novos mercados em 2016, “especialmente na América Latina, no Canadá, na Ásia e em África”
Pedro Cristino
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O Grupo Meeco entra em 2016 com uma forte ambição de expandir as suas soluções no campo das energias renováveis, de forma a que as mesmas “conquistem novos mercado em 2016”.
Em comunicado de imprensa, o grupo suíço relembra que 2015 fica marcado pelo compromisso mundial para as energias renováveis, ou “limpas”, e refere que, desde o acordo alcançado na Conferência das Alterações Climáticas das Nações Unidas, realizada em Paris em Dezembro passado, “existe uma aquiescência para reduzir as emissões de CO2 e encorajar a utilização de fontes de energia renovável”.
Neste contexto, o grupo afirma ter apoiado este desenvolvimento através de “toda uma panóplia de projectos solares bem sucedidos”. “Em retrospectiva, o Grupo Meeco reforçou, em 2015, os desenvolvimentos de 2014 em termos e produtos e projectos e executou, em todos os seus mercados globais, um número em contínuo crescimento e uma vasta variedade de soluções de armazenamento de energia solar”, continua a mesma fonte.
“Poderíamos alcançar todos os resultados previstos”, assegurou Thomas Beindorf, chief technical officer (CTO) da Meeco, explicando que a equipa internacional da empresa, “que consiste numa rede de peritos, parceiros e “joint ventures” dedicadas, cresceu e aumentámos o número de subsidiárias e de mercados-alvo”.
Rumo às Caraíbas
As ilhas de Antígua e Barbuda, nas Caraíbas, tornaram-se uma parte fulcral da expansão do grupo. “A primeira central energética fotovoltaica de 3 MWp Sun2live (de uma capacidade total contratada de 10 MWp) instalada na área sudoeste do Aeroporto Internacional de Antígua representou um dos projectos “porta-estandarte” do ano passado, incorporando uma nova abordagem para proporcionar instalações de alto consumo energético com energia renovável”, destaca o comunicado do grupo.
Segundo a mesma fonte, este projecto recentemente contratado foi realizado pela PV Energy, uma “joint venture” da Meeco, em 87 dias. A empresa conta ainda realizar mais projectos de grande escala nas Caraíbas durante este ano e salienta que já se encontra em construção um parque fotovoltaico com uma capacidade de 4 MWp, na região de Bethesda, na mesma ilha, bem como um parque de energia solar de 1 MWp na vizinha ilha de Barbuda, que será concluído durante este ano pela PV Energy.
Expandir em Antígua
Em linha com o esforço de levar a energia solar, enquanto estabiliza a rede energética, o projecto em Antígua será expandido em 2016, com armazenamento em baterias e um sistema de optimização de rede que será localizado no aeroporto. Para lá deste projecto, a PV Energy irá também equipar as coberturas de mais de 50 escolas nesta ilha com painéis solares fotovoltaicos no sentido de “dar mais passos em frente rumo à sustentabilidade ambiental”. Simultaneamente, a Meeco apoia as instituições de educação para que estas tomem controlo dos seus orçamentos energéticos, de forma a combater as quebras de energia e o “desafio universal do aquecimento global”. Com este fim, o grupo suíço tem fornecido soluções de energia solar à medida para escolas em economias emergentes. O ano passado, a parceria criada entre o Grupo Meeco e a Escola Pública Shiv, na Índia, foi um “sucesso”. “Graças ao sistema de gestão de energia Sun2safe, projectado e concebido pela Meeco, esta instituição indiana de aprendizagem pode agora poupar mais de 6.850 litros de diesel por ano e reduzir significativamente as emissões de CO2 associadas”, destaca o grupo.
Novos mercados para 2016
No ano transacto, o grupo expandiu a sua presença geográfica bem como a sua rede internacional. “Abrimos novas subsidiárias e entrámos em novas “joint ventures” nas Caraíbas, na Ásia e em África”, declarou Konstantin Wolf, CFO do grupo. À medida que as condições meteorológicas em África se encaixam de forma “perfeita” nas necessidades da energia solar, este mercado é “particularmente atractivo” para a Meeco. A “joint venture” Oursun, recentemente formada no Zimbabwe, irá contrabalançar a actual crise energética do país e ajudar a comunidade local no seu caminho para a eficiência e auto-suficiência energéticas. “Para evitar quebras de energia, soluções individuais, como a Sun2safe para a gestão energética, assegurarão o fornecimento de energia nas habitações privadas”, refere o comunicado da Meeco, destacando que, no ano transacto, foram fornecidos mais de 30 sistemas de gestão energética. A criação de uma nova “joint venture” no Sri Lanka acelerou a presença do grupo na Ásia. No primeiro trimestre de 2016, a Meeco irá instalar um “showcase” numa cobertura, que será ligado a uma das coberturas da sede do seu parceiro de “joint venture”, na capital deste país. Neste âmbito, o grupo suíço afirma que a sua expansão global e os seus “fortes e dedicados parceiros” irão continuar, com o desenvolvimento de novos mercados em 2016, “especialmente na América Latina, no Canadá, na Ásia e em África”.