Investimento de 2,15 milhões requalifica zona ribeirinha e núcleo antigo do Seixal
O Seixal quer tornar-se atractivo a residentes, turistas e investidores. Para isso, vão ser investidos 2,15 milhões de euros numa intervenção que abrange uma área de 6 hectares
Ana Rita Sevilha
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A 30 minutos de Lisboa e localizado num dos braços do rio Tejo, o Seixal quer tornar-se atractivo a residentes, turistas e investidores. Para isso, vão ser investidos 2,15 milhões de euros numa intervenção que abrange uma área de 6 hectares e que em traços gerais pretende requalificar o passeio ribeirinho e o núcleo urbano antigo. Parte do investimento é financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Até ao final do Verão, a autarquia prevê ter a obra concluída e ver atingidos os objectivos propostos. Com a criação de novos espaços pedonais e cicláveis, o aumento de zonas verdes, o prolongamento do passeio ribeirinho já existente e o redesenho de acessos e estacionamentos, a Câmara do Seixal espera fomentar a fruição dos espaços colectivos e dinamizar economicamente toda a zona intervencionada.
Recorde-se que o projecto da Requalificação do Passeio Ribeirinho é da responsabilidade do gabinete Risco, que havia ganho o concurso público de concepção aquando do seu lançamento.
Ao Construir, Jorge Gonçalves, Vereador do Urbanismo, Mobilidade e Cultura da Câmara do Seixal explica que a requalificação do passeio ribeirinho e a do núcleo antigo correspondem a dois objectivos distintos mas são uma visão integrada. O autarca garante que a obra assinala uma nova etapa na vida do Seixal e que concluída a intervenção, para além de melhores espaços públicos existirão melhores infra-estruturas básicas.
Jorge Gonçalves refere que a Câmara do Seixal tem “expectativas que esta requalificação do espaço público traga dinamização à zona, nomeadamente do ponto de vista da actividade económica”, sublinhando que a autarquia tem incentivos para o efeito ao nível das taxas municipais, ocupação de espaço público, entre outras.
Tornar a baía do Seixal um destino náutico é também objectivo da intervenção e nesse sentido, segundo o Vereador do Urbanismo, no decorrer da obra vai ser lançado um concurso para ocupação do antigo terminal fluvial. A ideia é que se torne um estabelecimento de restauração e bebidas. Jorge Gonçalves enuncia ainda as características naturais da baía e a vontade de que as mesmas sejam aproveitadas, garantindo que será pontuada por um conjunto de estruturas que ajudarão à sua fruição.
Ao Construir Jorge Gonçalves garantiu que o projecto tem motivado curiosidade por parte de investidores e já existem algumas obras a decorrer no edificado do núcleo antigo. “Dinamizar a reabilitação do edificado é também um dos objectivos”, refere. O autarca sublinha ainda que “este é um bom momento para investir no Seixal”.
Recorde-se que o Seixal inaugura este semestre a Oficina de Artes do Mestre Manuel Cargaleiro, um projecto do arquitecto Siza Vieira que contribuirá também para a dinamização da terra. Na calha estão ainda os terrenos da antiga Fábrica da Mundet, que contemplam hoje um núcleo museológico e um pólo do Conservatório de Música do Seixal, mas que ambicionam tornar-se espaços de fruição ligados ao desporto, à cultura e às actividades económicas.