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    Engenharia

    “O WCCE tem de crescer, abranger mais países”

    “Através da presença nestas organizações, não só nos apercebemos do que são as visões e as prováveis evoluções da profissão, como também, em termos de mercado e de empregabilidade, temos alguma percepção do que está a mudar”

    Pedro Cristino
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    “Através da presença nestas organizações, não só nos apercebemos do que são as visões e as prováveis evoluções da profissão, como também, em termos de mercado e de empregabilidade, temos alguma percepção do que está a mudar”

    Pedro Cristino
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    Carlos Mineiro Aires, presidente da Região Sul da Ordem dos Engenheiros e, actualmente, também presidente do Conselho Mundial de Engenheiros Civis (WCCE – World Council of Civil Engineers) afirmou, ao Construir, que o maior desafio enfrentado pelos profissionais desta área é a falta de emprego em Portugal. Para Mineiro Aires, é importante para a engenharia portuguesa a sua presença activa em órgãos de organizações internacionais, de forma a que esta ganhe cada vez mais respeito no panorama global.

    A juntar ao seu nome, temos também, nos últimos anos, o engenheiro José Vieira na presidência da FEANI e Fernando Branco na presidência da IABSE. Têm sido anos de notabilização da engenharia portuguesa a nível internacional…

    Ocupamos mais lugares além desses, mas estes são lugares com uma visibilidade e uma dimensão que merecem alguma reflexão. Temos feito um esforço grande nesse sentido. Temos desenvolvido um grande trabalho na área internacional porque, como qualquer cidadão sabe, o paradigma da engenharia, da empregabilidade e do próprio ensino alterou-se nos últimos anos. Felizmente, a Ordem dos Engenheiros, nestes últimos mandatos, soube entender isso bastante cedo. Então, posicionámo-nos, rapidamente, na área internacional, para tentar fazer acordos com países. Defendemos, como política, que os portugueses devem tentar entrar para os órgãos destas organizações internacionais e que devem participar de forma activa, porque percebemos que há países com estratégias próprias para isto, gostam de dominar conforme as áreas geográficas onde estão. No fundo, estamos a seguir esse caminho e, como somos tão bons, ou melhores até, estamos a tentar seguir uma política destas para também começarmos a conquistar lugares de direcção internacional.
    Qual a importância desses lugares?

    Muito do que está relacionado com o ensino e a profissão é fortemente influenciado nestas instâncias. Simultaneamente, somos também observadores na União Pan-Americana de Engenheiros, que vem desde o Canadá até ao Chile, onde nos apercebemos como é que estes profissionais lidam uns com os outros, quais os seus posicionamentos em relação aos mercados, etc. Aprende-se muito. Ao estarmos presentes, somos vistos e, nesta organização, somos, com os espanhóis, os únicos observadores. Através da presença nestas organizações, não só nos apercebemos do que são as visões e as prováveis evoluções da profissão, como também, em termos de mercado e de empregabilidade, temos alguma percepção do que está a mudar. Vale mais estar por dentro disto do que de fora. A Ordem dos Engenheiros é muito respeitada nestas questões internacionais, somos chamados com frequência para visitarmos outras organizações congéneres para falarmos de assuntos da mais diversa natureza. Isso tem mostrado aos outros países a capacidade de Portugal. Temos, na parte da engenharia, um bom ensino, muito bons engenheiros e boas empresas. Os nossos engenheiros foram os últimos a ter de sair do país para procurar emprego e, como tal, fomos dos últimos a chegar ao mercado internacional. A verdade é que dá gosto ver que os engenheiros portugueses integram-se, adaptam-se, são respeitados e não têm dificuldade em afirmar-se em qualquer local. Isso deve-se à mentalidade que temos, arranjamos soluções para tudo e sabemos bem entrosarmo-nos com outros povos, interagir com eles e respeitá-los e, para além disso, temos conhecimento e sabemos fazer as coisas. Quando, em simultâneo com isto, temos uma associação profissional, que também tem tido o mérito de saber influenciar para conseguir estes lugares em organizações internacionais, acho que estamos no bom caminho e vamos continuar.
    Isto demonstra também que a engenharia lusa está a notabilizar-se cada vez mais no mundo?

    A engenharia portuguesa está notabilizada em muita coisa. E não só a civil. Os nossos estudantes são procurados e avidamente levados para qualquer país. Na Ordem, todos os meses há uma incursão de um país da Europa que necessita de engenheiros e vem aqui fazer um recrutamento. Acontece na Ordem, mas também costumam ir às escolas. Por outro lado, também há empresas de referência em Portugal que vêm frequentemente à procura de engenheiros.
    Por outro lado, preocupa-o a fuga de profissionais qualificados nesta área em que o país é tão forte?

    É óbvio que qualquer pessoa que esteja atenta a isto e que goste do país, tem de se preocupar. Há uma questão social que consiste no facto de ninguém gostar de ver os filhos partir e ninguém gosta de deixar um país envelhecida, sem ninguém para cuidar dos idosos. Essa questão deixa marcas, destrói famílias e não estávamos a habituados a isso. Por outro lado, estamos a formar fornadas de jovens competentes, pagos com os nossos impostos, que depois são entregues a custo zero lá fora. A maior parte deles, se calhar, não volta, e Portugal está a ter uma geração de técnicos envelhecidos que não vão passando o conhecimento às gerações mais novas. Isso é um problema. Em paralelo, também temos assistido, nos últimos anos, a algo que considero ser um desastre, que é a destruição de alguma boa parte da administração pública. Se formos visitar economias fortes, verificamos que as instituições públicas são indispensáveis e são fortes. Aqui, parece que é tudo um despesismo e que é tudo mau. Não pode ser. O conhecimento tem de estar concentrado. Os melhores têm de estar também no Estado e no sector público, pois defendem o Estado. Estamos sempre a falar na reindustrialização, em alavancar a economia, no salto que o país tem de dar e toda a gente já percebeu que o nosso problema são os bens transaccionáveis. Temos de aumentar as exportações fortemente e temos de ser diferentes dos outros, porque exportar mais do mesmo é entrar na concorrência e só podemos concorrer por aí baixando os preços. Temos de diversificar, ser melhores que a concorrência em diversas áreas e inovar. E, para isso, precisamos de engenheiros. Tudo o que é produção tem engenharia. Como é possível desenvolvermos a economia do país sem engenheiros?
    Quais as principais missões do WCCE?

    O WCCE terá, neste momento, cerca de 30 membros, todos ligados à engenharia civil. Esta associação integra associações mundiais de engenharia e tem-se posicionado de uma forma, quanto a mim, bastante inteligente. Ajudar os países que necessitam e combater a corrupção são as bandeiras do WCCE. Isto porque, grande parte dos países onde temos actividade são do designado terceiro mundo, onde as questões são faladas com frequência e abertamente. Depois, esta associação tem uma ligação forte às Nações Unidas e tem uma forma muito interessante de trabalhar. O presidente que cessou funções trabalha com o presidente eleito, que entra em funções, e com o futuro presidente. No fundo, o WCCE é dirigido num triunvirato o que permite ter uma grande visão para o crescimento. Tem também os comités, permanentes e temporários, que são dirigidos pelos países interessados que os querem integrados e têm como missão ajudar a resolver problemas desses países. Por exemplo, em África, estamos muito focados nas questões da água, desde a partilha dos rios internacionais, à resolução do problema do abastecimento de água. Estamos a fazer trabalhos e monografias em conjunto com as Nações Unidas para ajudar a distribuir investimento e informação. Continuamos a trabalhar para, todos os anos, integrarmos mais três membros e fazemos muita conferência para apoiar o combate à corrupção, evitar os deslizes nas obras públicas e partilhar a nossa experiência. Em breve teremos, entre nós, Angola e Moçambique, Cabo Verde já aderiu e, no meio disto tudo, estamos também a criar uma ponte da lusofonia. Temos uma estratégia que também dá primazia à lusofonia. O WCCE vai tendo uma visibilidade cada vez maior e tem um papel de ajuda aos países e aos Estados.
    Quais são os principais desafios que enfrenta o WCCE?

    O crescimento. Temos que crescer e abranger mais países, reafirmando os valores que defendemos e ainda reforçar as ligações fortes que temos a organizações internacionais, como as Nações Unidas. Isso é fulcral.
    Que dificuldades têm encontrado?

    O estado actual da economia também não ajuda, pois posso dizer-lhe que há países que não têm pago as quotas ou que não querem entrar por não terem dinheiro para as pagar. As quotas são calculadas com base numa série de indicadores como PIB e população. Um país mais modesto poderá pagar cerca de 250 ou 300 euros por ano. A economia não tem ajudado a isto.
    Na área de engenharia civil, quais os maiores problemas que os profissionais têm de superar?

    Em Portugal, o primeiro desafio que enfrentam é a falta de emprego. Na construção civil há, nitidamente, pouco emprego. Na área de projecto e consultoria ainda vai havendo algum. Há muita a gente a trabalhar em gabinete que todos os dias carrega no “Enter” e exporta projectos para todo o mundo. A maior parte dos gabinetes hoje funciona assim, com a subcontratação internacional, em que uns fazem uma parte, outros fazem outra e depois juntam tudo. Os montantes totais da facturação nessa área talvez não atinjam valores assinaláveis, mas ainda vai havendo trabalho. É pena que os países que nos estavam a dar uma grande parte do trabalho nesta área, como Angola, neste momento, têm problemas graves relacionados com a queda do preço do petróleo. É um problema grave.
    Como vê o actual estado do ensino da engenharia em Portugal?

    Há cinco anos, havia 596 cursos com a designação de “Engenharia” e houve uma proliferação de escolas – politécnicos – pelo país fora. Uma vez que nunca houve uma estratégia integrada para abordar estas questões, isto, depois, condimentado com quatro pitadas da crise económica, via-se logo que isto ia acabar mal. Mesmo sem a crise, iria acabar mal. Há politécnicos com muita dificuldade em arranjar alunos, mas as escolas de referência, que têm qualidade, continuam a tê-los. A engenharia civil foi talvez a que sentiu o maior baque, até por ser aquela área onde é mais evidente que quem tirar o curso terá de sair do país. Depois, há uma desmotivação natural, porque os jovens não gostam de física e de matemática. Agora, nas outras engenharias, não há problemas de empregabilidade. Por este caminho, a formarmos os engenheiros civis que estamos a formar, com estes a partirem para o mercado externo, daqui a uns tempos vamos precisar deles e teremos de importar ou pedir-lhes que voltem.

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

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    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

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    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

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    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

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    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

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    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

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    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

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    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

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    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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