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    “A legislação portuguesa foi muito bem feita na área do auto-consumo”

    A SolarWorld está no mercado português desde 2009. O mercado é pequeno, complexo, muito competitivo mas, como competimos pela qualidade, temos alguns retornos interessantes.

    Pedro Cristino
    Engenharia

    “A legislação portuguesa foi muito bem feita na área do auto-consumo”

    A SolarWorld está no mercado português desde 2009. O mercado é pequeno, complexo, muito competitivo mas, como competimos pela qualidade, temos alguns retornos interessantes.

    Pedro Cristino
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    Peer-Olav Schmidt é consultor da SolarWorld em Portugal, país onde o grupo alemão opera desde 2009, na área das instalações fotovoltaicas. Para este responsável, o mercado nacional tem um potencial muito grande neste campo e tornou-se ainda mais interessante com a legislação referente ao auto-consumo

    Em que se centra o vosso modelo de negócio?

    Somos o maior fabricante europeu de painéis fotovoltaicos. Temos acesso, na Alemanha, a toda a cadeia de valor, desde o início até ao fim. Dentro do nosso ramo, é algo raro. Há poucas empresas mundiais que têm tudo “em casa”. Trabalhamos unicamente com painéis poli e monocristalinos e produzimos dois tipos de células em duas fábricas na Alemanha. Temos também uma fábrica nos Estados Unidos. Dentro dos nossos módulos, não há nenhum componente asiático. Esta é a nossa diferença para outros concorrentes no mercado. Somos fabricantes “premium” no mercado. Temos uma experiência de 40 anos dentro de casa. Comprámos vários fabricantes, começando pela Siemens Solar, que começou a sua produção em 1975, e ainda hoje temos pessoas nas fábricas que começaram aí, e comprámos também a Shell Solar. Mas a nossa empresa, como SolarWorld, começou em 1998. A última aquisição foi a Bosch Solar.

    A Siemens e a Bosch venderam os seus negócios na área de solar porque, na altura, não era rentável este negócio na Alemanha?

    A margem que o fotovoltaico tinha não era condizente com a filosofia das empresas. São todas empresas de electricidade, combustível, maquinaria e de energias fósseis, que estavam habituadas a outras margens. Nós temos margens entre 5% e 20% e estes grupos estavam habituados a margens de 1000%, por isso, este negócio do solar não era interessante para eles.

    As margens no sector da energia solar são baixas?

    Muito baixas.

    O que leva então as empresas a apostar neste campo?

    É preciso acreditar no fotovoltaico e que esta área é boa. Já não é o futuro, é o presente. Acho que este é o caminho correcto, apesar de todos os problemas e lutas que temos.

    Têm muita concorrência na Alemanha?

    Não temos concorrência. Temos empresas que fazem coisas parecidas. Concorrência real, em termos de qualidade, temos pouca. Uma mão cheia, no mundo. As outras empresas não fazem a mesma coisa. É como o sector automóvel: há muitos fabricantes, mas as marcas “premium” são uma mão cheia. No fotovoltaico é parecido, embora o mercado ainda não tenha percebido isso. Para muita gente, os painéis fotovoltaicos são todos a mesma coisa, e isso não é verdade. A qualidade é diferente, a capacidade é diferente, os componentes são diferentes, etc.

    O que é que difere?

    Principalmente a nível da qualidade e da performance – a produção no fim do ano. Nos primeiros anos, todos os painéis produzem algo. Infelizmente, isso faz com que a má qualidade só comece a manifestar-se entre o terceiro e sexto anos. A partir daí surge uma queda brutal da produção.

    Qual é o tempo de vida de um painel?

    Temos uma linha com 25 anos de garantia, e outra com 30 anos de garantia. 25 anos e garantia é o padrão no mercado.

    Qual o mercado com mais peso na vossa actividade?

    Neste momento, o principal mercado é os Estados Unidos. A Alemanha já era, porque este mercado sofreu um ataque político brutal contra as renováveis. É um mercado maduro, mas em estagnação. O mercado italiano é interessante, Portugal também está a tornar-se interessante, a Turquia está a começar em força, no Reino Unido, a actividade está a baixar um pouco, e em França também.

    O que torna interessante o mercado português?

    A nova legislação de auto-consumo. Em toda a Europa, verificamos uma mudança de paradigma brutal. Até final de 2013, o fotovoltaico era, em toda a Europa, um produto puramente financeiro. Era como uma aplicação no banco. Investias “X” numa instalação fotovoltaica, tinhas um tarifário garantido de “Y”, com isso, fazias as contas e sabias que ias receber, nos próximos 15 anos, “Z” de facturação e, com isso, consigo ter um retorno de investimento, rentabilidade, de “W”. Agora, o mercado mudou para tornar o fotovoltaico um produto de eficiência energética, poupança de energia e estabilização do preço da energia a longo prazo. Agora, as instalações não são feitas em função do tarifário, mas sim em função de consumo do local, isto é, tenho de analisar o perfil de consumo do meu cliente e esta é a base para dimensionar um sistema fotovoltaico que vai produzir, mais ou menos, a energia que o meu cliente consome. Já não vendo para a rede, mas substituo o consumo para fazer a minha produção própria, e dimensiono a instalação em função da linha de consumo do cliente. Assim, vou produzir, quando a energia é mais cara, e vou consumir a energia sem pagar.

    Quem são os vossos clientes finais?

    Principalmente a indústria e o comércio. Com a actual legislação, faz mais sentido apostar em clientes cujo consumo ocorre durante o dia. Também temos os pequenos kits, até seis painéis, que totalizam 1,5KW, para o sector doméstico, que também tem interesse. Mas nesta área, o consumo decorre de manhã e à noite e a produção é durante o dia. Como não podemos fazer uma conta de energia, a rentabilidade não é a mesma. Depois, há um vazio até aos 10-15KW e, a partir daí, temos os clientes industriais, comércio, serviços, hotelaria, restauração, etc. São estes os nossos principais clientes.

    Os clientes têm em conta os benefícios do fotovoltaico?

    Explicar esses benefícios é o nosso trabalho. Em certas circunstâncias, o fotovoltaico nunca foi tão bom como é agora porque o preço do material baixou drasticamente e a rentabilidade não estava tão alta como neste momento. Antigamente era igual para todos. Agora tem de se estudar o cliente e há certas circunstâncias em que o fotovoltaico é muito mais rentável do que era antigamente. Já estivemos em situações em que o retorno do investimento era inferior a cinco anos. Mas é uma situação mais complexa, neste momento.

    Porquê?

    Porque a venda, agora, é uma venda técnica. Exige engenharia e um contacto muito mais próximo do cliente, que tem de nos dar a sua informação. É um processo muito mais complexo.

    Quando entraram no mercado português?

    A SolarWorld está no mercado português desde 2009. O mercado é pequeno, complexo, muito competitivo mas, como competimos pela qualidade, temos alguns retornos interessantes. Não é fácil, é uma luta, mas é um mercado que vale a pena. Até há pouco tempo éramos dependentes de subsídios mas, agora, entrámos no mercado livre, no mercado natural. Neste mercado somos uma alternativa económica para as energias com base nos combustíveis fósseis. Antigamente existia um limite de instalação, por potência instalada, por ano e por país. A legislação portuguesa, nos últimos 10 anos, foi muito bem feita. Em retrospectiva, a legislação foi complicada mas, em Portugal, era difícil entrar mas, quando entravas, cumpriram. Em Espanha era relativamente fácil entrar e quando tinhas o investimento feito, cortavam os tarifários com retroactividade e mataram as empresas, mandando um sinal muito mau para os investidores dos mercados internacionais, porque se tratava de um contrato com o Estado, que não cumpriu o que estava acordado. Em Portugal, isso nunca sucedeu. Agora, entrámos num jogo completamente diferente, o mercado é livre, e estamos a aprender, a criar os novos modelos de negócio, já fizemos as primeiras instalações industriais, estamos em vias de fazer mais e acho que 2016 vai ser um ano bom. 2014 foi o ano da mudança de legislação, com confusão total e 2015 foi um ano de aprendizagem. A partir de 2016 podemos navegar em velocidade de cruzeiro.

    Como está Portugal em termos de instalações fotovoltaicas?

    Nos últimos 15 anos, foram instalados cerca de 500 MW de fotovoltaico. É pouco. Há potencial para muito mais. Em termos de potencial natural, Portugal é um dos maiores países da Europa. 1KW instalado na Alemanha, produz entre 900 e mil KWh por ano. Em Portugal, a instalação mais fraca produz 1.300KWh por ano e, no Algarve, conseguimos produções de 1.700KWh. São entre 30% e 70% mais do que na Alemanha.

    Como tem sido a vossa experiência nos Estados Unidos?

    Está a começar. Foi muito difícil entrar neste mercado, embora tenhamos há 40 anos produção neste país. Curiosamente, os primeiros painéis foram produzidos nos Estados Unidos e vendidos na Europa, porque havia produção neste país. Agora, é um dos grandes mercados para nós, como o Japão. Estão muito virados para a qualidade. No Japão, não se consegue vender produtos com baixa qualidade. Toda a América do Sul será também um grande mercado. O Brasil tem uma legislação excelente para o fotovoltaico, por exemplo. É “Net Metering” [Sistema de Compensação de Energia Eléctrica] puro. Neste país, podes produzir num sítio e consumir no outro. Tens um armazém em Santos, como ponto da produção. E consomes a energia no escritório, em São Paulo.

    Sobre o autorPedro Cristino

    Pedro Cristino

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    Vencedores dos Prémios do Magazine Imobiliário

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    Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector

    Organizado pela Magazine Imobiliário, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa

    Foram conhecidos esta quinta-feira, dia 18 de Abril, os vencedores do Prémio Nacional do Imobiliário 2024. Uma iniciativa da Magazine Imobiliário que se apresenta como um incentivo para que os players produzam “criações urbanas inovadoras e sustentáveis”. Com cerca de 230 convidados, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa.

    O Melhor Empreendimento do Ano 2024 foi entregue pela esmagadora maioria dos membros do júri, à Escola Básica nº1 + Jardim Infantil Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, promovido pela Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana. Localizado no Bairro da Boavista, em Lisboa, o empreendimento foi distinguido, igualmente, na categoria de Empreendimentos Colectivos, esta escola oferece apoio educativo à comunidade local, além de ser um espaço inclusivo e ambientalmente responsável.

    A K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments, triunfou na categoria Escritórios e na categoria Turismo o prémio foi atribuído ao Verdelago Resort, do promotor Verdelago Sociedade Imobiliária. Já na categoria Habitação, a categoria mais concorrida dos prémios com 22 finalistas, triunfou o Antas Atrium, do promotor Quest Capital.

    Por ser a categoria com mais finalistas, a Habitação distinguiu quatro projectos, consoante a sua localização geográfica. Assim, o Prémio Habitação Norte foi para River Plaza do promotor Teixeira Duarte Real Estate, o Prémio Habitação Centro foi para Miraflores Park do promotor Solyd Property Developers, o Prémio Habitação Sul para o Bayline do promotor Vanguard Properties e Savoy Residence I Insular, do promotor Savoy Signature / AFA Real Estate, foi galardoado com o Prémio Habitação Sul.

    O Prémio Projecto de Interiores coube ao Legacy Hotel by Hilton, do promotor Reformosa e com assinatura do arquitecto Luís Rebelo de Andrade.

    O empreendimento Rodrigo da Fonseca Prime Residences, do promotor Mexto Property Investment recebeu o Prémio Reabilitação. Esta categoria contou, este ano, com novas distinções, abrangendo diferentes áreas geográficas. A Norte, o premio de Reabilitação foi para Grande Hotel Paris do promotor Just Stay Hotels, no Centro foi distinguido o Duke Residences Saldanha, do promotor Pujolinvest e o Prémio Reabilitação Ilhas foi para o Barceló Funchal Old Town do promotor Emeraldtown – Empreendimentos Imobiliários e Turísticos.

    O Prémio de Excelência em Eficiência & Sustentabilidade, atribuído em parceria com a ADENE – Agência para a Energia, não só aumentou o número de empreendimentos a concurso, como revelou uma maior preocupação ambiental e energética com o edificado por parte dos promotores. O laureado foi o edifício de escritórios K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments.

    A realização desta iniciativa conta com patrocinadores, apoios e parceiros, como a Victoria Seguros como Patrocinador Principal, o Santander, o Banco Oficial. Juntam-se também os sponsers, Savills, ERA Portugal, Grohe, AEG, JUNG e Avila Spaces. Cocktail sponsored by LG Portugal.

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    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

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    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

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    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca

    A proposta apresentada pelo atelier Salto Studio, venceu o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de recuperação da antiga Colónia Balnear da Areia Branca, na Lourinhã

    O concurso lançado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa recebeu um total de 24 proposta, tendo a proposta com a assinatura de André Nave, do Salto Studio, ficado em primeiro lugar. O projecto vencedor valoriza a estrutura já edificada, acrescentando elementos que remetem para a arquitectura da Beira Baixa. “Desde o início decidimos adicionar varandas, porque nos quisemos inspirar nos balcões da Beira Baixa. Queríamos replicar essa experiência”, explicou o arquitecto na apresentação pública da projecto realizada esta semana”.

    Para além do espaço hoteleiro, o projecto de André Nave prevê um piso térreo aberto à comunidade local, com um espaço de co-work, restaurantes, um bar de praia e um ginásio.
    O júri foi composto por um representante da CIM Beira Baixa, um representante do Município da Lourinhã e um da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos.

    A Colónia Balnear da Areia Branca recebeu milhares de crianças e jovens do distrito de Castelo Branco entre 1974 e 2007. Está inactiva desde 2009, altura em que uma tempestade causou vários danos ao edifício.

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    Construção

    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

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    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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