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    Medidas com Impacto no IMI em 2016

    Carla Marques,  Legal and Fiscal Manager da Alma CG Tratando-se o imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) de um imposto com impacto nas contas das famílias e das empresas, torna-se pertinente analisar, do ponto de vista prático, as decisões tomadas pelo legislador e autarquias locais que têm efeito directo no ano de 2016. No ano… Continue reading Medidas com Impacto no IMI em 2016

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    Carla Marques,  Legal and Fiscal Manager da Alma CG Tratando-se o imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) de um imposto com impacto nas contas das famílias e das empresas, torna-se pertinente analisar, do ponto de vista prático, as decisões tomadas pelo legislador e autarquias locais que têm efeito directo no ano de 2016. No ano… Continue reading Medidas com Impacto no IMI em 2016

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    Carla Marques,  Legal and Fiscal Manager da Alma CG

    Tratando-se o imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) de um imposto com impacto nas contas das famílias e das empresas, torna-se pertinente analisar, do ponto de vista prático, as decisões tomadas pelo legislador e autarquias locais que têm efeito directo no ano de 2016.

    No ano de 2012, com a avaliação geral do património urbano, ocorreu uma verdadeira reforma do património urbano em Portugal, que conduziu a um aumento significativo do valor fiscal do edificado. No entanto, os efeitos da avaliação geral repercutiram-se de forma mais intensa com o fim da cláusula de salvaguarda no ano de 2015 (que limitava os aumentos do valor final de imposto a pagar).

    Os dados estatísticos mostram que a liquidação de 2015 (correspondente ao IMI do ano de 2014) atingiu 1.567 milhões de euros, tendo aumentado 4% em comparação com o ano anterior. Face a este contexto, será importante verificar até que ponto eventuais alterações introduzidas pelo Orçamento de Estado para 2016 vão impactar a situação actual.

    Através da Portaria n.º 419/2015, de 31 de Dezembro fixa-se o valor médio de construção por metro quadrado, a vigorar no ano de 2016, que é de €482,40. Para efeitos do art. 39º do CIMI a este valor acrescem 120,60 euros, que equivale a 25% para o valor do terreno, o que perfaz o total de 603 euros por preço por metro quadrado do valor base dos prédios edificados em 2016.

    O preço por metro quadrado do valor base dos prédios edificados mantém-se inalterado desde 2010, pelo que este coeficiente não tem acompanhado o declínio dos valores de mercado dos últimos anos. Uma vez que existem acentuadas discrepâncias entre os valores de mercado desde há 7 anos a esta parte, essas alterações deveriam reflectir-se também em termos fiscais.

    Também em Dezembro de 2015 entrou em vigor a portaria que define o novo zonamento para efeitos de determinação do valor patrimonial tributário dos prédios urbanos localizados em Portugal, com impacto directo na tributação do IMI (Portaria n.º 420-A/2015, de 31 de Dezembro).

    A revisão operada centrou-se na redefinição do mapa, referente ao zonamento urbano que define os coeficientes de localização mínimos e máximos dos prédios nas diferentes zonas do município, consoante o tipo de afectação. Para a definição das diferentes zonas homogéneas dentro de cada município e respectivos coeficientes de localização tem-se em conta as diferentes características geográficas e sociais, tais como as acessibilidades, a proximidade de equipamentos sociais (designadamente escolas, serviços públicos e comércio), bem como a existência de redes de transportes públicos na zona.

    O novo zonamento apresenta alguns aspectos positivos na medida em que nalgumas localizações (e para um determinado tipo de afectações) o coeficiente se reduz consideravelmente (veja-se o exemplo de Palmela).

    No entanto, alguns coeficientes aumentaram face ao estabelecido anteriormente. Nas zonas consideradas ‘Premium’, onde anteriormente estava atribuído o coeficiente de 3,00, passa a ser aplicado o máximo de 3,50. Indique-se a título de exemplo, na zona de Lisboa a Avenida da Liberdade, o Marquês de Pombal e a Baixa Pombalina, cujos coeficientes aumentam para a maioria das diferentes afectações.

    De sublinhar que o novo zonamento se aplica aos prédios novos, bem como, aos prédios “antigos” desde que, neste último caso, os contribuintes solicitem uma avaliação fiscal (os novos valores não são de aplicação automática).

    Assim, e de modo a evitar efeitos inesperados, é recomendável que antes de se desencadear um procedimento de avaliação junto da Administração Fiscal e Aduaneira se avaliem os pressupostos e consequências de uma nova avaliação fiscal do imóvel.

    As taxas de IMI aplicadas em concreto pelos municípios são também uma matéria relevante a considerar. Conforme previsto no CIMI, os Municípios definem anualmente uma taxa que varia entre os 0,3% e os 0,5%.

    Para o ano Fiscal de 2015, cujo imposto é pago em 2016, é de salientar que a maioria das autarquias locais manteve as taxas (sendo o Porto um dos exemplos). Pese embora cerca de 40 autarquias terem optado por reduzir a taxa de IMI aplicável (por exemplo, Albufeira), na maioria dos casos não existem alterações.

    Assim, se adicionarmos à não diminuição de taxas generalizada o facto de os valores patrimoniais tributários terem tendencialmente aumentado fruto da avaliação geral do património urbano, temos os “ingredientes” suficientes para que a carga tributária atinja valores expressivos.

    O sector da construção e imobiliário, sendo um dos mais afectados pela crise financeira (nomeadamente, com a diminuição dos valores de mercado dos imóveis, a redução do número de transacções e a ausência de investimento em obras públicas), é um dos mais afectados com a carga fiscal vigente.

    Apesar de pontualmente terem surgido alguns sinais positivos em sede de IMI (como a redução de taxas de IMI nalguns municípios, a aplicação do “IMI familiar” e a eventual reposição da cáusula de salvaguarda divulgada pelo actual governo – ainda não concretizada), não se pode afirmar que, de um modo genérico, tenham sido adoptadas medidas decisivas que “congelem” a evolução de crescimento da tributação do património.

    A tomar como certa as informações referentes à proposta preliminar do Orçamento de Estado para 2016 que dão conta da abolição de isenções para os fundos de investimento imobiliário, parece-nos que as empresas serão fortemente afectadas.

    O ano de 2016 vai ser um ano marcado por grandes desafios fiscais, económicos e orçamentais para o país, pelo que a tributação do património imobiliário ganha particular relevância neste contexto. Como tal, entende-se que as empresas devem recorrer aos instrumentos que têm ao seu dispor para garantirem que a tributação do seu património está de acordo com a realidade dos imóveis.

    Fontes: Código IMI, legislação, Estatísticas da Administração Tributária e Aduaneira

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    Logicor conclui nova plataforma logística em Santo Tirso

    Com mais de 30 mil m2 de ABL, as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada

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    Foi concluída a construção do empreendimento da Logicor no Parque Logístico da Ermida, no Grande Porto, reforçando ainda mais a presença da empresa no imobiliário logístico europeu.

    Com mais de 30 mil metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável (ABL), as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada.

    “O Parque da Ermida é um empreendimento altamente sustentável e bem localizado que apoiará o crescimento dos nossos clientes, desempenhando também um papel importante no fluxo do comércio, essencial para a vida diária”, afirma André Machado, director of Asset Management da Logicor Portugal.

    Com um forte compromisso com a sustentabilidade, o Ermida Park tem certificação BREEAM Very Good, tendo sido tomadas medidas para melhorar a eficiência energética, reduzir o impacto ambiental do empreendimento e reduzir o consumo de água. O edifício está, também, equipado com uma central fotovoltaica de 235 kW.

    Situado na zona do Grande Porto, apenas a 29 km do centro da cidade, o Parque Logístico da Ermida oferece um acesso fácil às principais vias de comunicação nacionais, estando nomeadamente a 3 km da A3, a 9 km da A7 e apenas a 28 km do aeroporto.

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    Primeiro ‘Meet Up’ da Zome aborda habitação e propõe soluções

    Reformas fiscais, isenção de impostos para jovens, redução fiscal para investidores e parcerias público-privadas que possam reabilitar o parque público devoluto foram algumas das propostas que resultaram deste encontro. A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    A Zome, reuniu especialistas do sector, num Meet Up, para debater os desafios prementes do imobiliário nacional e apresentar propostas inovadoras para tornar a habitação mais acessível. Esta foi primeira de um ciclo de talks, que a empresa vai realizar ao longo de 2024, para celebrar o quinto aniversário da marca.

    Patrícia Santos, CEO da Zome, foi a moderadora do encontro que contou com um painel composto por Márcia Passos, advogada especialista no sector imobiliário e ex-deputada do PSD, Bernardo Matos de Pinho, administrador-executivo da Tecnoplano, e Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP, presidente do comité de gestão da JLL e directora da WIRE Portugal.

    A CEO da Zome destacou a crise habitacional crescente no País, especialmente nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto. Apresentou dados alarmantes, revelando que 56,4% das despesas das famílias em 2022, estavam direccionadas para habitação, com mais de 25% do rendimento disponível comprometido. Para além disso, observou-se um aumento significativo nos preços das casas nos últimos anos, afectando principalmente os jovens, dos quais oito em cada dez, ainda vivem com os pais. Portugal é um dos países em que as novas gerações saem mais tarde de casa dos pais. Também em termos de análise demográfica e social, a maioria dos agregados familiares são compostos por uma ou duas pessoas, sendo que as tipologias de habitação mais oferecidas são T3.

    Uma das preocupações centrais foi o tempo médio de construção de uma casa, que actualmente é de 23 meses, destacando a necessidade de soluções a longo prazo. Patrícia Santos enfatizou que as políticas actuais não estão alinhadas com as necessidades do mercado e defendeu uma abordagem holística e integrada, considerando o ordenamento e a coesão territorial.

    Márcia Passos, com experiência política no sector, destacou a importância de reformas fiscais para facilitar o acesso à habitação, propondo medidas como a isenção de impostos para jovens compradores de primeira casa e o apoio do Estado no financiamento dos jovens na compra da primeira habitação. Bernardo de Pinho ressaltou os desafios enfrentados pelo sector da construção e a necessidade de redução fiscal para incentivar investimentos em habitação. Por sua vez, Patrícia Barão defendeu a aposta em parcerias público-privadas para disponibilizar mais habitações, de forma a aproveitar o parque público, muito extenso e maioritariamente devoluto, que podia voltar ao mercado, para proporcionar lares para os portugueses, uma opinião corroborada pelos restantes oradores.

    Paralelamente, foram discutidas questões como a inovação nas metodologias de construção, a consultoria imobiliária e a regulamentação do sector, com os participantes a concordar com a necessidade de uma abordagem colaborativa e de longo prazo para enfrentar os desafios do mercado imobiliário.

    Esta primeira Meet Up Zome teve lugar no dia 20 de Março, em Lisboa. Com a organização destes encontros, transversais a vários players e intervenientes do sector, a Zome reitera o compromisso de continuar a liderar iniciativas que promovam o debate sobre o mercado imobiliário em Portugal.

    A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    Renovação de escritórios: custos de “fit out” na Europa registaram um aumento de 4%

    Lisboa é das localizações mais caras do Sul da Europa para renovação de um escritório de categoria “alta qualidade”, ficando à frente das principais cidades espanholas. Apenas Paris, Milão e Roma batem a capital portuguesa

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    As cidades do Reino Unido e da Alemanha são as localizações da região EMEA com custos de fit out de escritórios mais elevados, uma vez que os ocupantes dão prioridade a ambientes que promovam a colaboração e a produtividade e apoiem objectivos de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da Cushman & Wakefield.

    O “EMEA Office Fit Out Cost Guide 2024” da empresa global de serviços imobiliários analisa 43 cidades-chave na Europa, Médio Oriente e África, estabelecendo os custos médios de obras de adaptação, de vários níveis de qualidade, com o intuito de ajudar os ocupantes a definir os orçamentos de relocalização dos escritórios.

    O custo médio por cidade mostra que as localizações na Alemanha e no Reino Unido ultrapassam de longe as de outras partes da região EMEA. Londres ocupa o primeiro lugar, com uma média de 2.629€/m² para a adaptação de escritórios. Hamburgo, a segunda na lista geral, foi a cidade mais cara da região do Norte da Europa, com

    2.463€/m². Praga (1.252€/m²) foi a cidade mais cara da Europa Central e de Leste, enquanto Paris liderou no Sul da Europa (1.190€/m²). O Cairo (1.759€/m²) e Riade (1.650€/m²) foram as cidades mais caras de África e do Médio Oriente, respectivamente. Lisboa aparece como uma das cidades mais caras no que respeita a renovações de “alta qualidade” quando comparada com as restantes cidades do Sul da Europa analisadas.

    Os custos de fit out em toda a região EMEA aumentaram em média 4% (em euros) durante o último ano, com uma média actual de 2.295€/m² em processos “chave na mão”. Os elevados custos de adaptação no Reino Unido e na Alemanha estão a ser ainda mais impulsionados pelas elevadas expectativas nestas regiões em termos de sofisticação do design, soluções tecnológicas e qualidade do fit out.

    “O mercado de escritórios está a passar por uma mudança estrutural significativa, numa altura em que a economia global enfrenta ventos contrários, que são cíclicos e resultam no escrutínio dos orçamentos de despesas de capital. Se acrescentarmos a necessidade de ter em conta os ciclos de mercado subjacentes, é fácil compreender por que razão muitos acreditam que o actual contexto nunca foi tão complexo. Sem desvalorizar a escala destas questões, podem ser resumidas em custos, carbono e cultura. Os escritórios desempenham um papel importante em cada uma destas áreas, promovendo um ambiente no qual os colaboradores podem ser produtivos, inovar e ter uma relação positiva com os colegas; ao mesmo tempo que criam valor e ajudam a atingir os objectivos de sustentabilidade e inclusão da empresa”, afirma Nic Wilkinson, chair of Project & Development Services EMEA da Cushman & Wakefield.

     É esperado que se mantenha a tónica na melhor qualidade do espaço de escritórios. Com menos opções de desenvolvimento, alguns inquilinos poderão optar por renovar ou prolongar o seu contrato de arrendamento, caso não consigam assegurar o espaço adequado. A conjugação dos factores macroeconómicos e da procura de escritórios sugere que a pressão mais severa sobre os custos de construção já foi ultrapassada. De acordo com o Eurostat, o aumento dos preços da construção na zona euro atingiu os 12% em 2022, tendo diminuído para 6% em 2023.

    O mesmo responsável acrescenta que “temos assistido a uma crescente procura de espaços de escritório de qualidade e esperamos também este comportamento na contratação de empresas de construção. Embora as necessidades globais de espaço possam ter diminuído em relação ao ano passado, espera-se que os principais operadores continuem a registar uma procura saudável dos seus serviços. Além disso, acreditamos que a tipologia de adaptação também precisa de evoluir. Quem procura escritórios está a dedicar uma maior proporção do espaço ao trabalho colaborativo e ao bem-estar dos colaboradores, sendo esta última uma área que, ao longo dos últimos anos, tem registado pontuações consistentemente baixas em termos de experiência no local de trabalho”, afirma.

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    Savills desenvolve conceito e projecto da nova sede da Sacyr Somague

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões, mudou a sua sede para o Centro Empresarial Torres de Lisboa, que permitiu dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas

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    papa

    Após ter desenhado os escritórios da Sacyr Somague na Rua Castilho, o departamento de BPC & Architecture da Savills volta a desenvolver o conceito e projecto da nova sede da empresa, localizada no Centro Empresarial Torres de Lisboa.

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões viu, neste parque de escritórios, a oportunidade perfeita para desenvolver as suas operações em território nacional. Através deste novo espaço, pretende dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas.

    Segundo a consultora, “a imagem corporativa da Sacyr serviu como inspiração e fio condutor para o design da intervenção” neste espaço de aproximadamente 600 metros quadrados (m2). Neste sentido, “foi privilegiada a sua palete de cores bem como as formas geométricas do logótipo que pontuam o espaço, tanto no pavimento como nas divisórias e elementos diferenciadores”.

    “Procurámos ter na nova sede um espaço inovador, mais colaborativo, confortável, clean, agradável, com espaços pensados no bem-estar e adaptado às necessidades de todos os colaboradores. Pressionados pelo pouco tempo de realização do projecto, a Savills esteve sempre disponível e foram incansáveis em todo o processo”, sublinha Rita Santos, responsável de Recursos Humanos e Serviços Gerais da Sacyr em Portugal.

    Também Pedro Gomes, architecture associate da Savills Portugal, destacou o projecto “desafiante e gratificante”, em que a aposta em “espaços colaborativos que transmitissem bem-estar” foi a tónica de todo o processo. “A equipa Savills teve, mais uma vez, a capacidade de agilizar todo este processo de forma célere, entregando ao cliente um resultado que foi ao encontro das suas expectativas”, salientou.

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    Diana Pinto assume direcção de Digital Mall Marketing da Sierra

    Diana Pinto será responsável pela definição da estratégia digital para o consumidor dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal. Esta nomeação vem dar continuidade à transformação digital da Sonae Sierra e reforça a importância da proximidade do Centro Comercial com o consumidor

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    A Sierra, empresa do grupo Sonae que opera verticalmente no sector imobiliário, anuncia a nomeação de Diana Pinto como Digital Mall Marketing director para acelerar a transformação digital da empresa. Diana irá liderar a equipa multidisciplinar responsável por criar uma relação digital consistente com visitantes dos centros comerciais, com vista a dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.
    “É com imenso orgulho que assumo a liderança deste novo projecto. Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força activa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira “referência de lifestyle” no mundo actual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, refere Diana Pinto, Digital Mall Marketing diretor da Sierra,

    Diana iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de Coordenação Financeira durante 7 anos. Entrou na Sonae há 10 anos como Innovation Manager e foi responsável, já como directora de Marketing, pela implementação do rebranding da marca BERG, participando na estratégia de internacionalização da marca. Mais recentemente, como directora de Marketing, E-commerce & Customer Relation da MO Fashion, função que ocupou durante os últimos 5 anos, teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

    No seu percurso académico, Diana Pinto conta com uma licenciatura em Economia, uma Pós-Graduação em Finanças e Fiscalidade, um MBA Executivo e várias formações executivas em escolas de renome nacionais e internacionais, como é o caso do programa executivo Digital Strategy pela Harvard Business School.

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    Schneider Electric integra Airzone no seu ecossistema Wiser

    Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor

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    A Schneider Electric e a especialista na gestão do ar em edifícios, a Airzone, juntaram-se numa parceria que visa “ampliar a compatibilidade da sua oferta”.  Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor.

    No contexto atual de aumento dos preços da energia, reduzir o consumo mantendo o poder de compra é possível com soluções simples e que não implicam grandes investimentos, como esta. Neste sentido, a Schneider Electric desenvolveu o Wiser, a solução conectada que permite aos utilizadores controlar melhor o seu consumo de electricidade, optimizando ao mesmo tempo o seu conforto.

    Através de uma única aplicação, a ‘Wiser Home’, os utilizadores podem controlar as principais funcionalidades da casa, como aquecimento, iluminação, carregamento de VE, tomadas inteligentes e, agora, também as bombas de calor.

    O conforto dos ocupantes é maximizado graças às numerosas funcionalidades oferecidas pelo Wiser, como o controlo por divisões, os modos inteligentes, as funções de automação, a programação de horários e a criação de cenários.

    O sistema, também, permite controlar o consumo dos equipamentos e enviar alertas em caso de problemas, como o consumo excessivo, para que se possa agir em conformidade. Permite ainda aproveitar o excedente de produção de um sistema fotovoltaico para carregar outros equipamentos, como as bombas de calor ou os VE.

    Graças a esta parceria, a Schneider Electric completa o seu ecossistema para casas conectadas tornando-o compatível com os sistemas de aquecimento e aquecimento por zonas, bem como com o controlo individual de uma máquina de ar condicionado e/ou Fancoil.

    O controlo individual de uma máquina de Split e/ou Fancoil também é possível com o Wiser, graças à solução Aidoo PRO da Airzone. Através de protocolos de comunicação aprovados por mais de 90% dos fabricantes, esta permite o controlo bidireccional dos splits de ar, bem como de todos os tipos de Fancoils.

    Ao mesmo tempo, o Wiser melhora consideravelmente a funcionalidade e o desempenho da solução Airzone, especialmente no que toca a cenários personalizados, controlo inteligente do consumo de energia e optimização da produção.

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    Metropolitano “estuda” prolongamento do Metro Sul do Tejo até à Costa de Caparica

    “Experiência nacional e internacional”, assim como a “natureza do projecto” e o seu “grau de complexidade” justificam a escolha do Metro de Lisboa para realizar os estudos necessários

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    O Metropolitano de Lisboa vai elaborar os estudos, levantamentos e demais trabalhos necessários à contratação do prolongamento do Metro Sul do Tejo à Costa de Caparica. O projecto visa promover uma ligação rápida e estruturante entre o Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Costa de Caparica, estendendo-se num corredor que servirá a Trafaria, São João da Caparica, Quinta do Torrão, Quinta de Santo António e Costa de Caparica.

    Esta decisão decorre da Portaria n. 410/2024/2, subscrita pela Secretária de Estado do Orçamento e pelo Secretário de Estado da Mobilidade Urbana e publicada no Diário da República 2.ª série, de 21 de março de 2024, e que indica o pagamento ao Metropolitano de Lisboa do montante de 1, 650 milhão de euros, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

    De acordo com o Metropolitano de Lisboa, a escolha prende-se com a “experiência nacional e internacional” que a empresa tem neste domínio e “atendendo à natureza do projecto, o grau de complexidade dos trâmites inerentes à concretização dos investimentos em sistemas de transporte colectivo em sítio próprio (TCSP) de elevada capacidade e os prazos associados ao financiamento” no âmbito do Programa Acção Climática e Sustentabilidade (PACS).

    O prolongamento do sistema de metro ligeiro de superfície da margem sul do Tejo à Costa de Caparica é um dos projectos de sistemas de TCSP na Área Metropolitana de Lisboa considerados prioritários pelo Estado e conta com enquadramento no PACS, que conta com uma dotação prevista de 3,1 mil milhões de euros, financiados pelo Fundo de Coesão, destinados ao financiamento de projectos enquadrados nas prioridades definidas para este Programa, entre as quais se contam a mobilidade urbana sustentável.

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    Saxun lança novo sistema de protecção solar

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração

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    tagsSaxun

    Enquanto especialista em sistemas de protecção solar e térmica para edifícios, a Saxun sabe como é importante proteger os exteriores do sol. Para o conseguir, desenhou um novo produto que permite “elevar os espaços exteriores a um novo nível”. O novo guarda-sol Besta da Saxun é uma solução “versátil e única”, ideal para decorar os melhores exteriores de hotéis, restaurantes e cafés.

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração.

    “A sua capacidade de projectar grandes sombras, bem como a elevada qualidade e versatilidade dos tecidos, permitem-lhe o desempenho superior de que as esplanadas dos hotéis e restaurantes necessitam. Graças às suas possibilidades de modulação, é capaz de se adaptar às necessidades estéticas de cada estabelecimento, para proteger e valorizar cada centímetro do seu espaço exterior”, destaca a empresa.

    O sistema do novo guarda-sol permite fechar o chapéu de forma muito cómoda, através de um movimento telescópico integrado na haste. O mecanismo é accionado com uma manivela retrátil que faz com que o sistema telescópico deslize através do fuso, sem que o utilizador se tenha de preocupar em retirar previamente os objetos mais próximos.

    A sua estrutura robusta, mas leve, garante “durabilidade e estabilidade”. As hastes do guarda-sol incorporam perfis em H, que são fixados na parte inferior, para aumentar e garantir a estabilidade. Para uma melhor aderência, a Saxun produz o tecido numa só peça.

    Para prolongar a sua utilização, o chapéu Besta incorpora, ainda, quatro linhas de luz LED, de 12 V, nos braços do sistema, alimentado por uma bateria recarregável, para iluminar o espaço e permitir aos utilizadores usufruírem do produto em ambientes noturnos.

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    ANA anuncia para breve lançamento de concurso para obras na Portela

    O anúncio foi feito por Francisco Pita, administrador da ANA Aeroportos. Com o lançamento do concurso de empreitada “nas próximas semanas”, as obras no Aeroporto Humberto Delgado deverão começar ainda este ano

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    De acordo com o administrador da ANA Aeroportos de Portugal, Francisco Pita, o concurso para a criação do novo pier sul no Aeroporto Humberto Delgado deverá ser lançado nas próximas semanas. O responsável, que participou no congresso da Associação dos Directores de Hotel de Portugal, ADHP, que teve lugar na sexta-feira, dia 22 de Março, referiu que as obras têm como principal objectivo aumentar o número de posições de estacionamento, proporcionando maior capacidade operacional para as companhias aéreas. Com a criação de um novo pier sul, serão adicionadas cerca de 10 posições de contacto, totalizando aproximadamente 33 mil metros quadrados de área construída.

    Na sua intervenção Francisco Pita, explicou que estas obras irão “melhorar a operacionalidade”, do aeroporto de Lisboa com o aumento do número de posições de estacionamentos em ponte telescópica. “Vamos ter mais dez posições de contacto com a criação do novo Pier Sul, [que terá] cerca de 33.000 metros quadrados de construção, um contributo muito grande na redução das nossas emissões de carbono: com estas dez posições de contacto junto ao terminal vamos evitar uma quantidade enorme de movimentos de autocarros, de equipamentos de placa entre o terminal e as posições remotas”, afirmou Francisco Pita.

    A confirmar-se o lançamento do concurso para a empreitada nas próximas semanas, o administrador da ANA prevê que as obras comecem “no último trimestre deste ano, para uma primeira fase que poderá esta concluída até ao final de 2026”.

     

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    Otovo cresce +88% nas receitas globais geradas em 2023

    Portugal destacou-se como um dos melhores países em termos de performance de vendas dos 13 países europeus nos quais a marca está presente, tendo atingido em 2023 a meta das 1000 instalações realizadas durante o primeiro ano de operação

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    A Otovo, principal marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de divulgar os resultados da operação global relativos ao ano de 2023. O documento analisa diferentes variáveis referentes ao negócio da multinacional nos 13 países europeus nos quais está presente e mostra um crescimento significativo dos principais indicadores face ao período homólogo.

    Os resultados anuais da Otovo, publicados na bolsa de Oslo, evidenciam um crescimento forte das receitas globais geradas em 2023. De acordo com o documento, a Otovo passou de uma receita de 846 milhões de coroas norueguesas (cerca de 73 milhões de euros) em 2022 para 1592 milhões de coroas norueguesas (cerca de 138 milhões de euros) em 2023 (+88%).

    Esta melhoria significativa foi sustentada por um aumento (+44%) relevante no número de instalações realizadas em 2023. No total, em 2022, a Otovo completou 7379 instalações nos vários mercados europeus em que está presente e, no último ano, este número subiu para as 10621.

    No que concerne às receitas IFRS, também registou uma subida (+56%) ao passar de 638 milhões de coroas norueguesas em 2022 (aproximadamente 55 milhões de euros) para 998 milhões de coroas norueguesas (cerca de 86 milhões de euros) no ano passado.

    O modelo de subscrição continua a ser um dos principais destaques da oferta da Otovo, que em Portugal foi a primeira a introduzir esta opção no mercado, já que as receitas geradas não param de crescer (+96%). A multinacional norueguesa gerou 598 milhões de coroas norueguesas (cerca de 52 milhões de euros) só com receita proveniente de contratos de subscrição em 2023, enquanto, em 2022, tinha gerado 305 milhões de coroas norueguesas (aproximadamente 26 milhões de euros).

    Portugal foi um dos destaques do ano no grupo a nível de performance de vendas, destacando-se no TOP4 entre os vários mercados europeus. A operação nacional da Otovo atingiu mesmo em 2023 os objectivos definidos para o primeiro ano com mais de 1000 instalações completas de sistemas de painéis fotovoltaicos nas residências portuguesas.

    “Estes números comprovam, sobretudo, a consistência e bom trabalho desenvolvido pela Otovo nos vários mercados que está presente. O contexto global foi desafiante para o sector e, ainda assim, os números revelam um crescimento sólido. Para 2024 antevejo uma cada vez maior penetração do solar a nível europeu e estou seguro que a Otovo estará na linha da frente desta transição energética que é tão necessária para que se possam cumprir as metas verdes definidas pela União Europeia”, considera Manuel Pina, diretor geral da Otovo em Portugal. E acrescenta: “E é bom perceber que Portugal também contribuiu bastante para os resultados alcançados e que tem aumentado a sua preponderância na operação global do grupo. Até 2025 esperamos atingir as 10000 instalações e reforçar ainda mais o bom desempenho conseguido desde o início da nossa operação”.

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