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O mercado português de Tintas e Vernizes deverá ter crescido 4% em 2015, o que equivale a um valor de 370 milhões de euros. As conclusões são do Estudo Sectores da Informa D&B, que confirma a tendência de crescimento moderado já verificado nos dois anos anteriores.
Segundo o estudo, a quebra do número de fogos terminados continuou a afectar o segmento de tintas para decoração, construção e bricolagem, cujas vendas registaram um crescimento inferior ao conjunto do mercado.
A D&B prevê que este ano o ritmo de crescimento acelere ligeiramente, para uma percentagem já mais próxima dos 5%, uma vez que a conjuntura económica deverá favorecer o aumento da procura de rintas e vernizes.
Recorde-se que em 2014, o mercado das tintas e vernizes em Portugal tinha crescido 2,9%, prolongando a tendência de crescimento moderado observada no ano anterior. Este crescimento corresponde a um valor de 355 milhões de euros e a um volume de 144 500 toneladas.
A evolução menos favorável correspondeu ao segmento de tintas para a construção, decoração profissional e bricolagem, que registou uma subida de apenas 1,9%, para 210 milhões de euros. O mercado de tintas para a indústria, pelo seu lado, atingiu os 145 milhões de euros, mais 4,3% do que em 2013, representando 40,8% das vendas totais do sector.
As exportações aumentaram 5,4%, para 98 os milhões de euros, após vários anos de quebras. A Espanha mantém-se como o principal mercado de destino, com um peso de 31,1% relativamente ao total. As importações aumentaram 8,3%, para os 170 milhões de euros.
De salientar também que, em Dezembro de 2013 havia 120 empresas fabricantes de tintas, vernizes, colas e produtos similares em actividade. O tecido empresarial do sector manteve nos últimos anos uma tendência descendente tendo perdido desde 2009 vinte e uma empresas. A maior parte das empresas concentra-se na região Norte, com cerca de 40%, seguida pelas zonas Centro e Lisboa, com cerca de 32% e 23%, respectivamente
Por sua vez, o volume de emprego gerado também caiu significativamente, para cerca de 3000 trabalhadores em 2013, sendo o número médio de efectivos por empresa no mesmo ano, de 25 indivíduos.
Nos últimos anos o grau de concentração da oferta aumentou, tendência que se viu reforçada após o fim da actividade de alguns fabricantes de pequena dimensão. As cinco maiores empresas por volume de vendas no mercado doméstico detinham uma quota de mercado conjunta de 52% do total em 2014, percentagem que se eleva para 65% ao considerar as dez principais.