Governo vai investir 400M€ na sofisticação dos sistemas de captação de água
O investimento será feito com recurso ao programa operacional de sustentabilidade e eficiência no uso de recursos

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O Governo vai investir 400 milhões de euro na sofisticação dos sistemas de exploração de captação de água em baixa e para conclusão de infra-estruturas em territórios de baixa densidade.
A garantia foi dada esta quarta-feira pelo ministro do Ambiente que revelou que a medida vai permitir um maior equilíbrio dos sistemas municipais em baixa nos sistemas de baixa densidade. João Matos Fernandes revela que o investimento será feito com recurso ao programa operacional de sustentabilidade e eficiência no uso de recursos.
“Para já, e ainda durante o mês de Março, será lançado um aviso para candidaturas para tentar acabar de fazer as redes que faltam com um valor de Fundo de Coesão de 100 milhões de euros”, disse o ministro em Abrantes, durante a cerimónia de inauguração da ETAR dos Carochos. “Se quiserem, são os últimos 100 milhões sem política de mudança, ou melhor, que apoiam uma política de conclusão de infraestruturas ainda em falta”, frisou João Matos Fernandes, tendo referido que “os restantes 300 milhões do POSEUR terão de ser aplicados, também pelas autarquias”, para “a sofisticação dos sistemas mais desenvolvidos (…) e assegurando que os investimentos são ajustados aos ganhos de eficiência”. O ministro do Ambiente elencou ainda os factores que considera “determinantes” para resolver os problemas da captação de água em baixa (distribuição de água dos reservatórios municipais até ao consumidor final) “fundamentalmente nos territórios de baixa densidade”.
Para João Matos Fernandes, é fundamental o “respeito pelas competências municipais e pelas suas opções, a firmeza na adopção tendencial do princípio do utilizador pagador, a integração do ciclo urbano da água e a articulação com a gestão das bacias hidrográficas, a capacitação dos agentes do sector, a optimização de meios por forma a garantir tarifas justas e contidas, e os ganhos de escala”.