Metro de Israel penaliza contas da Soares da Costa em 2015
O volume total de negócios caiu para 6,7 milhões em 2015
Tektónica e SIL em grande destaque no CONSTRUIR 506
ERA debate desafios da nova habitação no SIL
Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária
Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€
SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut
Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
O litígio com os trabalhos de construção do Metro de Telavive, em Israel, e imparidades imobiliárias prejudicaram as contas do grupo que detém 33,3% da Soares da Costa. Face a 2014, os prejuízos agravaram-se em 56,5 milhões de euros.
A SDC Investimentos, que detém um terço da Soares da Costa, registou prejuízos de 71,4 milhões de euros em 2015, informou a empresa esta sexta-feira, através da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários. Para este resultado contribuíram despesas não recorrentes de um litígio sobre uma empreitada em Israel (no valor de 32,6 milhões de euros), e imparidades imobiliárias (no valor de 33,9 milhões de euros).
Em causa está o investimento feito pelo consórcio MTS – Metropolitan Transportation Solutions (em que a SDC tem uma posição de 20%) no contrato de concessão do metro de Telavive e a “actualização do valor de mercado de activos imobiliários” na carteira da empresa, informou o grupo à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a 2 de Março. Contas feitas, o resultado consolidado do grupo controlado por Manuel Fino e liderado por Castro Henriques (na foto) agravou-se em 56,5 milhões de euros face a 2014, ano em que os prejuízos da empresa fixaram-se nos 14,9 milhões de euros.
O volume total de negócios caiu para 6,7 milhões em 2015, dos 6,9 milhões no ano anterior. O EBITDA (resultados antes de juros, amortizações, impostos e depreciações) foi de -4,9 milhões de euros (face a -3,8 milhões em 2014).
O resultado financeiro, informa a empresa, foi também negativo em 2015, fixando-se nos -3,6 milhões de euros. Este valor incorpora um custo líquido de financiamento de -6,2 milhões de euros e beneficia de rendimentos e mais-valias resultantes da venda da Indaqua à Mota-Engil e Talanx, no valor de 3,2 milhões de euros.