Preço das casas pode aumentar entre 2% a 3% em Lisboa, Algarve e Porto
Lisboa deverá registar a subida mais expressiva (2,9%), seguindo-se o Algarve (2,7%) e o Porto (2%)
CONSTRUIR
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
Nos próximos doze meses, o preço das casas deve aumentar entre 2% e 3% nos três principais mercados habitacionais do país, de acordo com o inquérito mensal Portuguese Housing Market Survey, produzido pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário (Ci). Lisboa deverá registar a subida mais expressiva (2,9%), seguindo-se o Algarve (2,7%) e o Porto (2%). Em termos médios nacionais, a subida esperada é de 2,5% nos próximos doze meses. Os promotores e mediadores inquiridos neste survey mensal consideram mesmo que o aumento do preço das casas vá acelerar, apontando para um crescimento médio anual de 4% nos próximos 5 anos no mercado português.
Esta subida expectável dos preços resulta do bom momento do mercado de compra e venda de casas, com as vendas a aumentarem em Março pelo terceiro mês consecutivo após a ligeira quebra registada em Novembro. A procura por parte dos novos compradores também aumentou a um ritmo sólido em Março em todas a regiões e também as novas instruções para venda (indicador da oferta) têm vindo a subir, indo ao encontro da procura.
Para Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário, é claro que “o sentimento global do mercado é positivo, resultado de factores de natureza geral, como o facto de existir um Orçamento de Estado em vigor, mas também fatores específicos, que têm ganho dinâmica e sustentado a evolução do mercado. É o caso do aumento dos novos créditos concedidos e o ressurgimento dos vistos Gold, após meses de congelamento”.
Já Simon Rubinsohn, Economista Sénior do RICS, comenta que “a recuperação da economia portuguesa continuou a progredir a um ritmo constante até ao momento, com os inquéritos aos agentes de mercado a mostrar que a confiança se mantém sólida. Assim, a melhoria dos fundamentos do mercado deve continuar a impulsionar ainda mais o crescimento da actividade no mercado de habitação nos próximos meses”.