CMM apresenta oportunidades na Argentina, EUA e países árabes
Organizado pela Associação Portuguesa da Construção Metálica e Mista – CMM, o primeiro Fórum Portugal Steel reuniu no país representantes da Argentina, Estados Unidos e de países árabes
Pedro Cristino
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Organizado pela Associação Portuguesa da Construção Metálica e Mista – CMM, o primeiro Fórum Portugal Steel reuniu no país representantes da Argentina, Estados Unidos e de países árabes, com o objectivo de promover a importância da construção metálica portuguesa.
Em comunicado de imprensa, a CMM destaca que este encontrou permitiu às empresas nacionais estabelecerem contactos com estes mercados e identificarem oportunidades de negócio. Para Luís Simões da Silva, presidente da CMM, embora se preveja que, até 2018 mais de 50% do investimento no sector da construção venha a realizar-se na Ásia, outros países irão registar crescimento do investimento em construção, como é o caso no Médio Oriente, América do Sul e Estados Unidos.
Presente no evento, o embaixador da Argentina em Portugal, Oscar Moscariello explicou que, nos próximos anos, a Argentina tem a decorrer um projecto governamental que procura empresas que possam desenvolver projectos na área da energia sustentável, tendo como objectivo para a próxima década qu o país detenha um parque de energia sustentável instalado que permita alcançar 25% da produção de energia nacional.
Segundo a CMM, estão ainda previstos outros dois grandes investimentos no desenvolvimento de infra-estruturas de vários níveis no noroeste do país e um investimento de mil milhões de dólares (quase 900 milhões de euros) para obras públicas na capital, Buenos Aires. Para Moscariello, a necessidade de investimento em diversas áreas e o facto da Argentina, ter voltado a abrir as suas portas ao comércio internacional criam grandes oportunidades para as empresas nacionais.
Graça Didier, secretária-geral da Câmara de Comércio Americana em Portugal, afirmou que a aposta das empresas portuguesas na Argentina deverá centrar-se na qualidade do produto apresentado para, assim, se distinguir da oferta chinesa, com um custo mais baixo, mas com níveis de qualidade “muito abaixo da oferta nacional”.
Para além de reforçar a importância da economia americana no mundo e de apresentar as vantagens da entrada neste país, Didier alertou também para a necessidade das empresas se precaverem no que concerne às diferenças regulatórias e à própria cultura de negócio americana. Assim, esta responsáel sugeriu aos empresários presentes que estabeleçam parcerias com as empresas que já não estão naquele mercado para facilitar a sua entrada.
Já Filipe Murraças, representante da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa reforçou o peso cada vez maior dos países árabes no comércio externo nacional e destacou que, nos próximos anos, estes países vão apostar em áreas relevantes para o sector metalúrgico nacional.
Segundo a CMM, ligações ferroviárias na Arábia Saudita, unidades habitacionais na Argélia,m construção aeroportos em Djibouti, expansão do aeroporto Bahrain, aumento da linha ferroviária na Jordânia, desenvolvimento de infra-estruturas públicas na Mauritânia, expansão do aeroporto de Tripoli, na Líbia, construção de habitações e escolas na Palestina ou implementação de centrais eléctricas no Sudão, são alguns dos projectos identificados como oportunidades para as empresas portuguesas.